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Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina (FM) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Elizabeth Lima é livre-docente do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo; orientadora no Programa de Mestrado Profissional Terapia Ocupacional e Processos de Inclusão Social e no Programas de Pós-graduação Interunidades Estética e História da Arte da USP. É graduada em Terapia Ocupacional pela Universidade de São Paulo (1985); mestre (1997) e doutora (2003) em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, junto ao Núcleo de Estudos da Subjetividade; realizou pós-doutorado e foi professora visitante na University of the Arts, London (2009). Fundou coletivamente o Grupo de Pesquisa Produção de Subjetividade Arte, Corpo e Terapia Ocupacional, que coordena atualmente. Foi presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária da Faculdade de Medicina da USP entre os anos de 2021-2022. Atualmente é chefe do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da FMUSP. Em suas pesquisas investiga as relações entre arte, cultura e saúde, focalizando práticas que articulam processos criativos, corporeidade, práticas de cuidado e produção de subjetividade. Tem experiência em terapia ocupacional, artes e nos estudos da subjetividade, atuando principalmente nos seguintes temas: terapia ocupacional, interface arte, saúde e cultura, processos de criação, políticas da subjetividade, saúde mental e saúde coletiva. (Fonte: Currículo Lattes)
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A música possui, no campo da atenção psicossocial, funções interventivas diversas em meio aos diferentes modos de subjetivação, principalmente em relação aos indivíduos que se encontram em sofrimento psíquico e que usufruem de serviços de saúde mental e coletiva. Por essa razão, a música ganha um espaço-tempo privilegiado como ferramenta de intervenção, numa espécie de "dispositivo" em sa…
INTRODUÇÃO: As mudanças na atenção à saúde mental brasileira, iniciadas pela Reforma Psiquiátrica na década de 70, proporcionaram a criação de alternativas para a desconstrução do paradigma psiquiátrico, a redução gradativa dos leitos psiquiátricos e a criação de serviços territoriais. Os tratamentos terapêuticos tradicionais foram repensados com vistas à construção de repertórios pautado…
A construção da subjetividade contemporânea acontece em meio a um bombardeio de informações sobre como se pode e deve ser feliz. A idéia de felicidade é associada ao consumo estimulado peia publicidade e pela mídia em geral. Há um ordenamento das atividades humanas e dos fazeres cotidianos que os reduzem ao denominador comum de um labor voltado a assegurar a produção e o consumo de coisas…
A pesquisa e as atividades que temos a intenção de desenvolver no contexto de pós-doutorado a se realizar na University of the Arts London visam produzir subsídios para a construção de uma cartografia do presente no campo das relações entre estética, clínica e política, focalizando a contribuição para este campo das poéticas e dos discursos críticos dos artistas brasileiros Lygia Clark e …