Estruturas aeronáuticas de materiais compósitos

Resumo

Este projeto envolve a colaboração entre ITA, IAE/CTA, Unicamp, FEG/Unesp, EESC/USP, Poli/USP, INPE, IEE, IPT e a EMBRAER visando inovações tecnológicas na indústria aeronáutica. Trata-se de uma ação concatenada com o plano estratégico de desenvolvimento tecnológico da EMBRAER, que tem papel de liderança neste projeto, e cuja influência no cenário industrial e comercial do Estado de São Paulo é relevante. O objetivo é desenvolver soluções de estruturas com materiais compósitos para aplicação aeronáutica. A Meta é efetivar domínio tecnológico para projetar, analisar e manufaturar estruturas em compósitos com reduções de 10% a 15% em peso e 10% em custo no componente / segmento, tendo como referência o equivalente em metálico atual. O projeto engloba a validação para uso aeronáutico de novas tecnologias, processos, métodos e critérios, de modo a efetivar o ciclo de desenvolvimento de novas soluções estruturais em compósitos, contemplando projeto, cálculo, manufatura e ensaios, com demonstração e validação dos benefícios e limitações. O desenvolvimento tecnológico visa à obtenção de respostas e criação de soluções eficazes e confiáveis através da capacitação em desenvolver diferentes estruturas aeronáuticas em compósitos, através de novas tecnologias, visando os aspectos estruturais, materiais, sistemas e a aeronavegabilidade continuada. De maneira geral, o descrito acima é aplicável a cada uma das tecnologias a serem desenvolvidas, previamente selecionadas: processos de laminação automatizada; processos de infusão de matriz polimérica termorrígida, processos de junção via prendedores e/ou via adesivos de estruturas compósitas com estruturas compósitas e de estruturas compósitas com estruturas metálicas. Os experimentos do projeto dependerão de infraestrutura que se viabilizará com a criação e consolidação de um Laboratório de Estruturas Leves no Parque Tecnológico de São José dos Campos, com vocação para as áreas de engenharia aeronáutica e aeroespacial, sob operação do IPT. Este Laboratório deverá permitir que este esforço de pesquisa seja mais contínuo e de longa duração, podendo envolver no futuro, vários outros grupos de pesquisa do estado de São Paulo e do Brasil. A infraestrutura que se pretende criar envolve várias solicitações para projetos PITE/PICTA FAPESP, apoio do BNDES via FAPESP, investimento da EMBRAER e parcerias estratégicas com outros centros de pesquisa, a prefeitura local e o governo do Estado. O projeto terá duração de 36 meses, com previsão de início a partir de 10/Abril/2007 e término para Março de 2010. (AU)