Utilização de uma nova técnica nanomecânica para avaliação do comportamento de implantes adjacentes com pilares protéticos cimentados. Estudo em minipigs

Resumo

Dentre os vários fatores que influenciam a reabsorção da crista óssea alveolar ao redor de implantes e que, conseqüentemente, interferem na formação de papilas, o tipo de união entre corpo do implante e pilar protético, a distância interimplantar, a distância entre ponto de contato e topo da crista e a posição de instalação de implantes em relação ao nível da crista serão investigadas no presente estudo através não só dos métodos clássicos para investigação clínica, radiográfica e histomorfométrica, mas também através de uma nova técnica nanomecânica.Serão utilizados 6 "minipigs", dos quais os pré-molares mandibulares bilaterais serão extraídos previamente. Após 8 semanas, quatro implantes serão instalados em cada hemi-mandíbula de cada animal. Os implantes contíguos serão separados por 2 ou 3 mm (distância interimplantar). Aleatoriamente, de um lado (direito ou esquerdo) os implantes serão instalados a nível ósseo e do outro, a 1.5 mm subcrestalmente (posição de instalação). Finalmente, os implantes cicatrizarão de maneira não-submersa, com pilares protéticos cimentados, e com a instalação imediata de próteses metálicas com uma distância fixa de 3 mm entre ponto de contato e topo da crista óssea.As variáveis descritas acima, com destaque para cimentação dos pilares protéticos, serão avaliadas clinicamente, radiograficamente e histomorfometricamente quanto a formação de papila e reabsorção da crista óssea dos implantes contíguos e das extremidades livres. Ineditamente, será utilizada a avaliação nanomecânica para comparação da dureza e módulo de elasticidade do tecido ósseo sob a influência dos diferentes parâmetros.