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Nanocristais de firocoxibe para o manejo da osteoartrite veterinária: desenvolvimento, caracterização físico-química e avaliação da segurança in vitro

Processo: 21/12869-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Isabela Fernandes de Oliveira
Beneficiário:Isabela Fernandes de Oliveira
Empresa:LABORATORIOS DUPRAT LTDA (FILIAL)
CNAE: Atividades veterinárias
Município: Descalvado
Pesquisadores principais:
Luiza de Oliveira Macedo ; Nádia Araci Bou-Chacra
Assunto(s):Medicina veterinária  Nanocristais  Sistemas nanoestruturados  Firocoxib  Osteoartrite 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aumento velocidade dissolução | Firocoxibe | Nanocristais | Osteoartrite veterinária | Desenvolvimento de sistemas nanoestruturados

Resumo

A osteoartrite (OA), também conhecida como artrose, é uma doença articular de maior incidência na saúde humana e veterinária. Na OA, ocorre perda das estruturas articulares progressivamente, reduzindo suas funções mecânicas, de absorção de impacto e, consequentemente, sobrecarregando o osso subcondral. Esse estado gera dor, claudicação, dificuldade para urinar, evacuar, caminhar ou trotar, e irritabilidade pelo alto grau de sofrimento. Dentre os tratamentos farmacológicos disponíveis, o firocoxibe se mostra bem tolerado para cães, sendo capaz de penetrar no fluido sinovial devido a sua elevada lipofilicidade. Entretanto, essa mesma característica reduz sua biodisponibilidade, sendo ela 38%. O subnível terapêutico gerado pela baixa biodisponibilidade do firocoxibe pode resultar em tratamento com menor eficácia, uma vez que o rápido início de ação é de suma importância para o alívio da dor na OA. Esse quadro se torna mais agravante levando em consideração que a OA não possui cura, portanto é necessário que o tratamento disponível proporcione qualidade de vida ao animal. Além disso, o firocoxibe possui elevado custo (R$ 600,00 a R$ 840,00 para 60 dias), onde o tratamento torna-se restrito a uma pequena parcela da população de alta renda a longo prazo. Dessa maneira, alternativa promissora visando tornar o tratamento da OA mais efetivo, utilizando o firocoxibe, refere-se ao emprego da estratégia dos nanocristais. Nessa abordagem, a redução do tamanho do fármaco para a escala nanométrica permite o aumento da velocidade de dissolução, da solubilidade de saturação e da mucoadesividade. Por ser sistema não-matricial, composto apenas de fármaco e tensoativo/estabilizante, é previsto aumento da relação custo-benefício do produto final. Além disso, o método adotado para o preparo dos nanocristais (moagem via úmida em escala laboratorial) é considerado simples e economicamente viável, com fácil transposição para escala industrial. Para que este produto inovador alcance o mercado, diferentes desafios técnico-científicos devem ser superados. Tais desafios referem ao desenvolvimento do produto final com características físico-químicas e biológicas adequadas ao uso pretendido. Os objetivos do presente trabalho são o desenvolvimento e a otimização das características físico-químicas dos nanocristais de firocoxibe, avaliação da sua estabilidade físico-química e da segurança in vitro. Essa proposta permitirá desenvolvimento de medicamento eficaz, seguro e com relação custo-benefício mais vantajosa em relação ao concorrente no mercado. (AU)

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