Avaliacao da disponibilidade biologica do fosforo para suinos em fosfatos bicalcicos comerciais e fosfatos de rocha.

Resumo

Cento e noventa e dois suínos com peso inicial de 10 à 15 Kg serão alimentados por 35 dias com uma dieta basal, à base de milho e farelo de soja, formulada de modo a atender todas as exigências nutricionais (exceto fósforo) preconizadas pelo NRC (1988) para leitões de 10 à 20 Kg de peso. A dieta basal será suplementada com 0,0; 0,05; 0,10 ou 0,15% de fósforo (P), fornecido pelo fosfato padrão ou 0,05 ou 0,10% de P fornecido por cada um dos seis fosfatos teste: três bicálcicos comerciais (um fabricado nos EUA) e três fosfatos de rocha (um originário de Israel), totalizando 16 tratamentos. Nas dietas, isocalóricas e isoproteicas, o nível de cálcio (Ca) será mantido constante (0,75%). À unidade experimental será representada por quatro leitões (2 machos e 2 fêmeas) de mesma linhagem comercial, alojados em gaiolas suspensas. O experimento obedecerá um delineamento tipo blocos ao acaso, com dezesseis tratamentos e três repetições; O efeito da suplementação de P com uso das diferentes fontes será medido através de parâmetros de desempenho: ganho de peso (GP), consumo de ração (CR) e conversão alimentar (CA); parâmetros sanguíneos: Ca, P e fosfatase alcalina plasmáticos (ALP); e parâmetros ósseos; teores de cinzas ósseas (CO) e resistência óssea à quebra (RQ). A estimativa da disponibilidade biológica do P para GP, teores de CO e RQ, nos fosfatos testados será calculada pelo método de "slope-ratio", no qual a inclinação da curva de regressão de cada fosfato testado, em função dos níveis de P suplementar, será dividida pela inclinação da linha de regressão do fosfato padrão (fosfato de cálcio dibásico) quimicamente puro, para o qual se estabelece valor de 100% de disponibilidade de P. (AU)