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Avaliação da concentração sérica de paratormônio (PTH) pelo método imunofluorométrico, em cães hígidos e com insuficiência renal crônica em hiperazotemia

Processo: 98/04637-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 1998
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2000
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
Pesquisador responsável:Marcia Mery Kogika
Beneficiário:Paola Lazaretti
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cães   Cálcio   Fósforo   Insuficiência renal   Paratormônio
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Caes | Calcio | Fosforo | Insuficiencia Renal | Paratormonio

Resumo

No decorrer da evolução da insuficiência renal crônica (IRC) ocorrem distúrbios no metabolismo mineral que promovem o desenvolvimento de hiperparatireoidismo secundário. A acidose presente, a hiperfosfatemia bem como a diminuição da síntese de 1,25-(OH)2D3, decorrentes da diminuição da função renal, contribuem para o desenvolvimento de hipocalcemia acarretando na maior secreção de paratormônio (PTH) que, por sua vez, leva à reabsorção de cálcio ósseo. Ainda, esse fato associado à hiperfosfatemia causa a calcificação de tecidos, incluindo o próprio rim, colaborando para a lesão progressiva do mesmo. No Brasil ainda não foi desenvolvido um ensaio para a dosagem do PTH sérico de cães. Os quadros de hiperparatireoidismo secundário são presumidos apenas através de radiografias evidenciando-se rarefação óssea, perda dos dentes, dosagem de cálcio e fósforo séricos ou, ainda, pela calcinose renal evidenciada pelo exame ultra-sonográfico ou pós-morten. Vários estudos já validaram a utilização de métodos imunométricos para a mensuração de PTH humano para a dosagem de PTH canino, uma vez que ambos apresentam moléculas suficientemente semelhantes. O objetivo deste trabalho é avaliar os níveis séricos de PTH intacto de cães hígidos e de cães com insuficiência renal crônica, através do método imunofluorométrico, bem como avaliar concomitantemente os níveis séricos de cálcio e fósforo. A determinação do paratormônio sérico de cães hígidos e de cães com IRC, paralelamente à avaliação de cálcio e de fósforo, trará subsídios para a melhor avaliação e monitoração dos pacientes com IRC, possibilitando a identificação precoce de alterações no metabolismo mineral viabilizando, desta forma, a correção das mesmas e retardando a progressão da lesão do parênquima renal. Além disto, a adaptação do método imunofluorométrico para a dosagem do PTH canino, e o conhecimento dos valores desse hormônio em cães hígidos, poderão contribuir para o estudo de outros distúrbios do metabolismo de cálcio nessa espécie. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
P. LAZARETTI; M.M. KOGIKA; M.K. HAGIWARA; M.D. LUSTOZA; R.M.S. MIRANDOLA. Concentração sérica de paratormônio intacto em cães com insuficiência renal crônica. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 58, n. 4, p. 489-494, . (98/04637-1)