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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Trauma perineal após parto vaginal em parturientes saudáveis

Texto completo
Autor(es):
Oliveira, Larissa Santos [1, 2, 3] ; Oliveira Brito, Luiz Gustavo [1, 2, 3] ; Quintana, Silvana Maria [1, 2, 3] ; Duarte, Geraldo [1, 2, 3] ; Marcolin, Alessandra Cristina [1, 2, 3]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Sao Paulo, Fac Med Ribeirao Preto, Dept Gynecol & Obstet, Obstet & Urogynecol Div, BR-14049 Ribeirao Preto, SP - Brazil
[2] Ctr Referencia Saude Mulher Ribeirao Preto MATER, Ribeirao Preto, SP - Brazil
[3] Univ Sao Paulo, Fac Med Ribeirao Preto, Dept Gynecol & Obstet, BR-14049 Ribeirao Preto, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: São Paulo Medical Journal; v. 132, n. 4, p. 231-238, 2014.
Citações Web of Science: 8
Resumo

CONTEXTO E OBJETIVOS:Apesar do cuidado médico executado durante o trabalho de parto, os traumas perineais ainda são prevalentes e podem levar a várias desordens do assoalho pélvico. O objetivo foi investigar a prevalência de injúrias obstétricas e do esfíncter anal em mulheres saudáveis após parto vaginal.DESENHO E LOCAL DE ESTUDO:Estudo transversal envolvendo 3.034 pacientes com recém-natos únicos de um hospital secundário de baixo risco.MÉTODOS:Um questionário padronizado foi preparado e aplicado aos prontuários completamente preenchidos (classificação do Royal College of Obstetricians and Gynecologists) para identificar as lesões obstétricas e do esfíncter anal e analisar fatores de risco associados com lacerações perineais leves e graves.RESULTADOS:A média de idade das mulheres era 25 anos; mais da metade (54,4%) era primípara. Quase 38% das participantes tiveram lacerações perineais; estas foram graves em 0,9% dos casos. A presença de parto vaginal prévio (odds ratio, OR, 1,64 [1,33-2,04]) e o parto fórceps (OR 2,04 [1,39-2,97]) foram fatores de risco associados às lesões perineais leves (primeira e segunda classificações de lesão esfíncter e anal). Somente a posição em pé prolongada durante a atividade profissional (OR 2,85 [1,34-6,09]) estava associada com lesões perineais graves.CONCLUSÃO:A prevalência de trauma perineal grave concordou com dados da literatura. A variável posição em pé foi considerada fator de risco para trauma perineal grave e necessita ser investigada. (AU)

Processo FAPESP: 11/02358-4 - Avaliação dos fatores epidemiológicos e complicações associadas ao trauma perineal na assistência obstétrica de parturientes de baixo risco
Beneficiário:Larissa Santos Oliveira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica