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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Biomicroscopia ultrassônica após procedimentos cirúrgicos paliativos na ceratopatia bolhosa: estudo comparativo descritivo

Texto completo
Autor(es):
Paris, Fabiana dos Santos [1] ; Goncalves, Eliana Domingues [1] ; Avila Morales, Maira Saad [1] ; Almeida Kanecadan, Liliane Andrade [1] ; de Queiroz Campos, Mauro Silveira [1] ; Pereira Gomes, Jose Alvaro [1] ; Allemann, Norma [1] ; Sato, Elcio Hideo [1]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Fed Univ Sao Paulo UNIFESP, Dept Ophthalmol & Visual Sci, Sao Paulo - Brazil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Oftalmologia; v. 77, n. 6, p. 382-387, NOV-DEC 2014.
Citações Web of Science: 1
Resumo

Objetivo: Descrever as características quantitativas e qualitativas da biomicroscopia ultrassônica (UBM) em olhos com ceratopatia bolhosa avançada, antes e após os procedimentos de punção estromal anterior (ASP) ou transplante de membrana amniótica (AMT) para alívio de dor crônica. Métodos: Estudo comparativo descritivo incluindo 40 olhos de 40 pacientes com dor crônica intermitente devido a ceratopatia bolhosa, randomizados em duas modalidades de tratamento (AMT e ASP). Biomicroscopia ultrassônica (Humphrey, UBM 840, transdutor de 50 MHz, técnica de imersão) foi utilizada, e um questionário de avaliação da intensidade da dor foi aplicado no pré-operatório, e após 90 e 180 dias de pós-operatório. Critérios de exclusão foram: idade abaixo de 18 anos, presença de infecção, hipertensão ocular, e ausência de dor. Resultados: No seguimento de 180 dias, o grupo Transplante de membrana amniótica apresentou: média da espessura corneana central (CCT): 899,4 µm (pré), 1.122,5 µm (pós-operatório) (p<0,001); média da espessura epitelial (ET): 156,4 µm (pré), 247,8 µm (pós-operatório) (p<0,001); média da espessura estromal (ST): 742,9 µm (pré), 826,3 µm (pós-operatório) (p=0,005), e, grupo ASP apresentou: CCT média: 756.7 µm (pré), 914,8µm (pós-operatório) (p<0,001); ET média: 102,1 µm (pré), 245,2 µm (pós-operatório) (p<0,001); ST média: 654,6 µm (pré), 681.5 µm (pós-operatório) (p<0,999). A correlação entre intensidade da dor e espessura corneana central no grupo AMT (p=0,209 pré e pós-operatórios) e no grupo ASP (p=0,157 pré-operatório e p=0,426 aos 180 dias de seguimento) não foi significativa. Edema epitelial e estromal, dobras na membrana de Descemet, bolhas epiteliais, e presença de fluido na interface foram características qualitativas frequentemente observadas. Conclusão: A espessura corneana central aumentou ao longo do tempo em ambos os grupos. A magnitude da espessura corneana central não interfere na intensidade da dor na amostra estudada. Presença de fluido na interface foi uma característica qualitativa especificamente encontrada em alguns pacientes submetidos a transplante de membraa amniótica. (AU)

Processo FAPESP: 01/07036-3 - Reconstrução da superfície ocular: aspectos básicos, clínicos e cirúrgicos
Beneficiário:Rubens Belfort Mattos Junior
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático