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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Distribuição, manejo e diversidade da espécie ameaçada de inhame ameríndio (Dioscorea trifida L.)

Texto completo
Autor(es):
Nascimento, W. F. [1] ; Siqueira, M. V. B. M. [2] ; Ferreira, A. B. [3] ; Ming, L. C. [3] ; Peroni, N. [4] ; Veasey, E. A. [5]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Fed Maranhao UFMA, Ctr Ciencias Agr & Ambientais, BR-65500000 Chapadinha, MA - Brazil
[2] Univ Sagrado Coracao, Cent Lab Pesquisa Ciencia & Tecnol Ambiental, BR-17011160 Bauru, SP - Brazil
[3] Univ Estadual Paulista, UNESP, Fac Ciencias Agron Botucatu, BR-18610307 Botucatu, SP - Brazil
[4] Univ Fed Santa Catarina, Dept Ecol & Zool, BR-88037000 Florianopolis, SC - Brazil
[5] Univ Sao Paulo, Escola Super Agr Luiz de Queiroz, Dept Genet, BR-13418900 Piracicaba, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Brazilian Journal of Biology; v. 75, n. 1, p. 104-113, MAR 2015.
Citações Web of Science: 5
Resumo

O objetivo deste trabalho foi verificar a ocorrência de Dioscorea trifida no Brasil e obter informações a respeito da sua distribuição, manejo e diversidade. Para tanto, foram visitados e entrevistados agricultores de 21 comunidades, nos Estados de São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso. Durante as visitas, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas visando obter dados sócioeconômicos, de manejo e diversidade da cultura. Cinquenta e um acessos, além de dois acessos adquiridos em feiras no Estado do Amazonas, foram caracterizados por meio de 12 descritores morfológicos. A maioria dos entrevistados era homem (75%) com média de idade de 59,5 anos. Observou-se um número reduzido de jovens e mão de obra disponível para as atividades agrícolas, cerca de três indivíduos por roça. A maior parte dos agricultores (56%) cultiva apenas uma variedade de D. trifida, embora 44% tenham declarado o cultivo de mais de uma variedade, procedimento que visa dar maior garantia de colheita. Vários nomes populares foram observados para D. trifida, sendo cará roxo, a denominação mais utilizada pelos agricultores (43,4%). Os caracteres referentes às túberas, como cor da casca e da polpa, foram os mais relevantes para a distinção dos acessos. Os resultados obtidos poderão colaborar para elaborar estratégias de conservação, tanto ex situ como in situ, dentro da visão de conservação on farm. (AU)

Processo FAPESP: 07/04805-2 - Diversidade genética em acessos de inhame (Dioscorea spp.) originários de roças de agricultura tradicional e variedades comerciais avaliados por marcadores microssatélites
Beneficiário:Elizabeth Ann Veasey
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular