Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Fitogeografia de Aldama (Asteraceae, Heliantheae) na América do Sul

Texto completo
Autor(es):
Mara Angelina Galvão Magenta [1] ; Benoit Loeuille [2] ; José Rubens Pirani [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Santa Cecília. Lab. Pesquisas Costeiras - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Inst. Biociências - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Inst. Biociências - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Rodriguésia; v. 68, n. 2, p. 463-480, 2017-06-00.
Resumo

Resumo Apresentamos um estudo fitogeográfico sobre Aldama (Asteraceae: Heliantheae) baseado em extenso trabalho de campo, dados da literatura e de herbários. As espécies foram enquadradas em Eco-regiões (Andina e Neotropical) e Domínios Fitogeográficos previamente estabelecidos para Poaceae (Campestre Tropical e Subtropical, Campestre Temperado e Campestre de Países Frios). A maioria pertence à Região Neotropical com grande representatividade no Domínio Campestre Tropical e Subtropical. Apenas A. revoluta chega à Sub-região Patagênica da Região Andina. Os limites oeste e norte de certas espécies encontram-se na Cordilheira dos Andes. Em contrapartida, as regiões de Yungas e Puna parecem constituir corredores conectando essas áreas andinas com a área centro-leste do gênero. No Brasil, as condições mais favoráveis à diversidade e densidade populacional de Aldama estão em áreas sob os climas megatérmicos (a grande maioria das exclusivamente brasileiras) ou mesotérmicos dos tipos Aw e Cwa de Köppen, que condicionam a paisagem dos cerrados. A maior expressividade de Aldama nesses ambientes abertos parece estar relacionada ao sistema subterrâneo espessado, que provê necessidades hídricas na seca e proteção contra fogo. São apresentados quatro padrões de distribuição de espécies: Exclusivas da Zona de Transição Sul-americana (10 spp.), Neotropicais-transicionais (oito spp.), Andino-transicionais (três spp.) e Neotropicais não transicionais (41 spp.). (AU)

Processo FAPESP: 10/51454-3 - Estudos morfoanatômicos, metabolômicos e moleculares como subsídios à sistemática de espécies de Asteraceae e acesso ao seu potencial farmacológico
Beneficiário:Beatriz Appezzato da Glória
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático