Ressonância do Spin Eletrônico (ESR) na detecção de poluição aquática através da relação parasito-hospedeiro

Autor(es)

Lucas Aparecido Rosa Leite ^[1] ; Angela Kinoshita ^[2] ; Oswaldo Baffa ^[3] ; Rodney Kozlowiski de Azevedo ^[4] ; Vanessa Doro Abdallah ^[5]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Universidade do Sagrado Coração. Programa de Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental - Brasil

^[2] Universidade do Sagrado Coração. Programa de Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental - Brasil

^[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Departamento de Física (DF) - Brasil

^[4] Universidade do Sagrado Coração. Programa de Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental - Brasil

^[5] Universidade do Sagrado Coração. Programa de Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Rev. Ambient. Água; v. 13, n. 6 2018-11-14.

Resumo

Resumo A poluição de ambientes aquáticos em decorrência de atividades antrópicas negativas permanece sendo um grande problema. Para se obter conhecimento acerca dos níveis biológicos de poluentes disponíveis no meio, os bioindicadores tornam-se uma ferramenta muito útil no auxílio das análises químicas da água que primariamente descrevem a total concentração do respectivo poluente. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi o de empregar a técnica de Espectroscopia de Ressonância do Spin Eletrônico (ESR) para detectar a presença de poluentes, diretamente em espécimes de Neoechinorhynchus curemai e nos tecidos do seu hospedeiro Prochilodus lineatus, assim também como na água e sedimento do rio Batalha, no mesmo ponto onde os peixes foram coletados. A análise do espectro das amostras identificou a presença de três metais (Cu2+, Fe3+ e Mn2+), além do óxido nítrico (NO) e do ácido húmico (AH). A quantificação dos elementos nas amostras só foi possível para o Cu, detectado no espectro dos parasitos, que foi de 2ppm. A ESR se mostrou eficiente na detecção de íons metálicos de transição (Cu2+, Fe3+ e Mn2+), além do NO e do AH. Entretanto, a baixa concentração desses compostos nos tecidos (fígado, músculo e intestino) de P. lineatus. não possibilitaram sua quantificação, já que as concentrações dos mesmos estão abaixo do limite de detecção do aparelho. É possível concluir que N. curemai teve a capacidade de acumular esses íons, especialmente cobre. (AU)

• Processo FAPESP: 07/06720-4 - Avanços em dosimetria, datação arqueológica e caracterização de biomateriais por ressonância de spin eletrônico
• Beneficiário: Oswaldo Baffa Filho
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular