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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Prevalência da disfunção do esfíncter de Oddi em pacientes encaminhados à colangiopancreatografia retrógrada endoscópica

Texto completo
Autor(es):
Ermelindo Della Libera [1] ; Rodrigo Azevedo Rodrigues [2] ; Ana Paula Rodrigues Guimarães [3] ; Gustavo Andrade de Paulo [4] ; Stephan Geocze [5] ; Angelo Paulo Ferrari [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] São Paulo Federal University. Escola Paulista de Medicina - Brasil
[2] São Paulo Federal University. Escola Paulista de Medicina - Brasil
[3] São Paulo Federal University. Escola Paulista de Medicina - Brasil
[4] São Paulo Federal University. Escola Paulista de Medicina - Brasil
[5] São Paulo Federal University. Escola Paulista de Medicina - Brasil
[6] São Paulo Federal University. Escola Paulista de Medicina - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arq. Gastroenterol.; v. 44, n. 1, p. 18-21, 2007-03-00.
Resumo

RACIONAL: Manometria do esfíncter de Oddi é o método padrão-ouro para o diagnóstico da disfunção do esfíncter de Oddi. Atualmente, a prevalência de disfunção do esfíncter de Oddi em pacientes encaminhados a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica é desconhecida. OBJETIVOS: Avaliar prospectivamente a prevalência de disfunção do esfíncter de Oddi em pacientes encaminhados a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica e estudar a segurança da manometria do esfíncter de Oddi nesses pacientes. MÉTODO: Neste estudo, 110 pacientes encaminhados à colangiopancreatografia retrógrada endoscópica foram submetidos a manometria do esfíncter de Oddi biliar. Com base no número de tentativas de canulação da papila os pacientes foram divididos em dois grupos: até cinco tentativas (canulação fácil) e mais de cinco tentativas (canulação difícil). RESULTADOS: Manometria do esfíncter de Oddi foi realizada com sucesso em 71/110 pacientes (64,5%). Disfunção do esfíncter de Oddi foi encontrada em 18/71 pacientes (25%). Os achados das colangiopancreatografia retrógrada endoscópica foram: estudo normal em 16, coledocolitíase em 39, estenose biliar maligna em 9 e estenose biliar benigna em 7. Não foi observada diferença estatística na prevalência de disfunção do esfíncter de Oddi considerando-se a natureza da doença, sexo ou a dificuldade de canulação. Somente 2/71 pacientes evoluíram com pancreatite pós-procedimento de leve intensidade. CONCLUSÃO: Encontrou-se alta prevalência de disfunção do esfíncter de Oddi em pacientes encaminhados a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica. Sexo, natureza da doença ou dificuldade de canulação não mostraram influência na prevalência da disfunção nestes pacientes. Manometria do esfíncter de Oddi mostrou-se um procedimento seguro na pesquisa de disfunção do esfíncter de Oddi em pacientes encaminhados a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica. (AU)

Processo FAPESP: 01/02462-4 - Manometria do esfíncter de Oddi em pacientes submetidos à pancreatocolangiografia retrógrada endoscópica: estudo prospectivo aberto para avaliar os valores manométricos em várias doenças biliares e pancreáticas
Beneficiário:Ermelindo Della Libera Junior
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular