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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Fatores que afetam a adesão ao calendário de vacinação contra o sarampo numa cidade brasileira

Texto completo
Autor(es):
Patricia Logullo [1] ; Heráclito Barbosa de Carvalho [2] ; Renata Saconi [3] ; Eduardo Massad [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Department of Medical Computer Science - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Department of Medical Computer Science - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Department of Medical Computer Science - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Department of Medical Computer Science - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: São Paulo Medical Journal; v. 126, n. 3, p. 166-171, 2008-05-00.
Resumo

CONTEXTO E OBJETIVO: O sucesso das campanhas de vacinação depende da adesão às iniciativas e ao calendário de imunização. Fatores de risco associados com não tomar a vacina contra o sarampo na idade recomendada foram estudados na cidade de São Paulo. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo caso-controle e exploratório, realizado na área metropolitana de São Paulo. MÉTODO: Cuidadores de 122 crianças foram entrevistados sobre sua percepção e compreensão sobre a vacina contra o sarampo e sobre a doença. RESULTADOS: Os resultados mostraram que idade, região de residência, status marital ou nível educacional não se relacionaram com a tomada adequada das vacinas contra o sarampo. A maioria dos indivíduos lembrou-se de ter sido informada sobre a última campanha nacional de vacinação na televisão, mas nenhum canal de comunicação se associou significativamente com o status vacinal. As respostas às questões sobre conhecimentos a respeito da doença e da vacina, quando analisadas em separado, não se associaram à tomada das vacinas nas datas indicadas pelas instituições de saúde. Os resultados mostraram que quando os pais sentiam dó ao verem os filhos tomando as injeções, eles atrasavam a vacinação por pelo menos 20 dias. A maioria das crianças não toma a vacina contra o sarampo exatamente no dia recomendado, mas atrasa ou antecipa as injeções. CONCLUSÃO: Esta claro que não há aderência ao calendário governamental recomendado de vacinação contra o sarampo (i.e. primeira dose aos 9 e segunda dose aos 15 meses de idade, como recomendado em 1999 e 2000). Sentir pena de ver a criança recebendo uma injeção pode atrasar a tomada da vacina. (AU)

Processo FAPESP: 98/05634-6 - O papel dos modelos de comunicação na eficácia das intervenções em saúde pública
Beneficiário:Patricia Julia Logulo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado