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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Capacidade diferencial de assimilação de nitrogênio entre as porções foliares basal e apical em bromélias epífitas com tanque

Texto completo
Autor(es):
Cassia A. Takahashi [1] ; Gregório C.T. Ceccantini [2] ; Helenice Mercier [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Departamento de Botânica - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Departamento de Botânica - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Departamento de Botânica - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Brazilian Journal of Plant Physiology; v. 19, n. 2, p. 119-126, 2007-06-00.
Resumo

A folha é o principal órgão do corpo vegetativo das bromélias epífitas com tanque, podendo ser subdividida em pelo menos duas porções distintas: apical e basal. Muito pouco se conhece acerca da existência de diferenças morfológicas, anatômicas ou fisiológicas entre essas porções. O objetivo deste estudo foi comparar a capacidade de assimilação do nitrogênio, proveniente da uréia, entre as porções basal e apical em folhas de Vriesea gigantea, uma bromélia epífita com tanque. Para tanto, plantas dessa espécie foram cultivadas in vitro na presença exclusiva de uréia (5 mM) como fonte de nitrogênio, por 15 dias. Durante esse período, quantificaram-se as atividades das enzimas sintetase da glutamina (GS) (EC 6.3.1.2) e desidrogenase do glutamato dependente de NADH (NADH-GDH) (EC 1.4.1.2), além das densidades de tricomas absorventes e estômatos encontrados nas superfícies foliares de ambas as regiões. As maiores atividades de GS e NADH-GDH sempre foram detectadas na porção apical, sendo que, no 3º dia de cultivo in vitro, houve um máximo de atividade. Constatou-se uma correlação inversa entre o número de tricomas e estômatos nessas duas porções foliares: a apical apresentou um menor número de tricomas (30% menor) e uma maior quantidade de estômatos (o dobro) quando comparada com a basal. Sugere-se que a região apical estaria, preferencialmente, envolvida com a assimilação do nitrogênio proveniente da uréia via GS ou NADH-GDH, enquanto a basal, possivelmente, com a sua absorção. Este é o primeiro relato a relacionar uma determinada porção foliar, de uma bromélia com tanque, com a assimilação do amônio, preferencialmente, nessa estrutura. (AU)

Processo FAPESP: 03/13198-1 - Assimilacao do nitrogenio proveniente da ureia em bromelia epifita com tanque.
Beneficiário:Cassia Ayumi Takahashi
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica