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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Solarização em microcosmo: efeito de materiais vegetais na sobrevivência de fitopatógenos de solo e na produção de voláteis

Texto completo
Autor(es):
Marco Antonio Basseto [1] ; César Júnior Bueno [2] ; Fabio Augusto [3] ; Márcio Pozzobon Pedroso [4] ; Mayra Fontes Furlan [5] ; Carlos Roberto Padovani [6] ; Edson Luiz Furtado [7] ; Nilton Luiz de Souza [8]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] UNESP. Faculdade de Ciências Agronômicas
[2] APTA/Instituto Biológico. Centro Experimental Central
[3] UNICAMP. Instituto de Química
[4] Universidade Federal de Lavras. Departamento de Química
[5] UNICAMP. Instituto de Química
[6] UNESP. Instituto de Biociências
[7] UNESP. Faculdade de Ciências Agronômicas
[8] UNESP. Faculdade de Ciências Agronômicas
Número total de Afiliações: 8
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Summa Phytopathologica; v. 38, n. 2, p. 123-130, 2012-06-00.
Resumo

Além das brassicaceas associadas à solarização do solo, novos materiais vegetais como a mandioca e a mamona têm apresentado potencial no controle de fitopatógenos de solo. Assim, objetivou-se verificar os efeitos da incorporação e decomposição de parte aérea de brócolis, mamona e mandioca brava e mansa, associadas à solarização, em conjuntos de microcosmos, sob condições de ambiente controlado, na sobrevivência das estruturas de resistência de Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici Raça 2, Macrophomina phaseolina, Rhizoctonia solani AG-4 HGI e Sclerotium rolfsii; e identificar e apontar o(s) volátil(eis) emanado(s) pela decomposição dos materiais, que poderia(m) estar correlacionado(s) com a inativação dos fitopatógenos. Quanto à sobrevivência dos patógenos, quatro ensaios idênticos foram instalados nos microcosmos, com quatro períodos de exposição independentes (7, 14, 21 e 28 dias). A identificação dos voláteis contou com ensaios realizados sob as mesmas condições da sobrevivência, mas em frascos âmbar e com cromatografia gasosa com detectores por espectrometria de massas (GC-MS) e por ionização em chama (GC-FID), utilizando a técnica de Microextração em Fase Sólida - SPME. Os tratamentos solo+materiais vegetais, ao longo dos períodos testados, reduziram a sobrevivência das estruturas de resistência de todos os fungos. No geral, destacaram-se o brócolis e a mandioca brava, além da mandioca mansa para S. rolfsii. Os voláteis identificados foram oriundos da decomposição de brócolis, mamona e mandioca mansa. Foram identificados 26, 37 e 29 compostos voláteis para brócolis, mamona e mandioca mansa, respectivamente. Correlações positivas e negativas foram observadas entre alguns voláteis e a média dos compostos com a sobrevivência das estruturas de resistência dos fitopatogênicos. (AU)

Processo FAPESP: 07/50895-3 - Determinação de substâncias fungitóxicas produzidas por resíduos vegetais de duas espécies (mamona / Ricinus comunis L. e mandioca (brava e mansa) / Manihot esculenta Crantz), associados ao processo de solarização
Beneficiário:Edson Luiz Furtado
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular