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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Posicionamento intrapleural, guiado por ultrassonografia, de cateteres pleurais: influência na expansão pulmonar imediata e na pleurodese em pacientes com derrame pleural maligno recorrente

Texto completo
Autor(es):
Pedro Henrique Xavier Nabuco de Araujo [1] ; Ricardo Mingarini Terra [2] ; Thiago da Silva Santos [3] ; Rodrigo Caruso Chate [4] ; Antonio Fernando Lins de Paiva [5] ; Paulo Manuel Pêgo-Fernandes [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas - Brasil
[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Jornal Brasileiro de Pneumologia; v. 43, n. 3, p. 190-194, 2017-06-00.
Resumo

RESUMO Objetivo: Avaliar o papel do posicionamento intrapleural do cateter pleural na expansão pulmonar precoce e no sucesso da pleurodese em pacientes com derrame pleural maligno recorrente (DPMR). Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo aninhado em um estudo prospectivo de coorte maior com pacientes com DPMR recrutados em um hospital-escola universitário terciário entre junho de 2009 e setembro de 2014. Os pacientes foram submetidos a inserção de cateter pleural e, em seguida, pleurodese à beira do leito. A TC de tórax foi realizada duas vezes: imediatamente antes da pleurodese (TCi) e 30 dias após a pleurodese (TC30). Com base na TCi, a posição do cateter foi classificada em posterolateral, anterior, fissural e subpulmonar. Usamos o volume pleural na TCi para estimar a expansão pulmonar precoce e a diferença entre os volumes pleurais na TC30 e na TCi a fim de avaliar o sucesso radiológico da pleurodese. Considerou-se que a pleurodese teve êxito clínico quando não foi necessário realizar nenhum outro procedimento pleural. Resultados: Dos 131 pacientes elegíveis do estudo original, 85 foram incluídos neste estudo aninhado (64 mulheres; média de idade: 60,74 anos). A posição da ponta do cateter foi subpulmonar em 35 pacientes (41%), anterior em 23 (27%), posterolateral em 17 (20%) e fissural em 10 (12%). Não houve diferenças significativas entre os grupos quanto à expansão pulmonar precoce (mediana da cavidade pleural residual = 377 ml; intervalo interquartil: 171-722 ml; p = 0,645), sucesso radiológico da pleurodese (mediana do volume = 33 ml; intervalo interquartil: −225 a 257 ml; p = 0,923) e sucesso clínico da pleurodese (85,8%; p = 0,676). Conclusões: Nossos resultados sugerem que a posição da ponta do cateter pleural não influencia nem a expansão pulmonar precoce nem o sucesso da pleurodese à beira do leito em pacientes com DPMR. (AU)

Processo FAPESP: 11/50838-5 - Relacao entre a elastancia pleural e efetividade da pleurodese no derrame pleural maligno recidivante.
Beneficiário:Ricardo Mingarini Terra
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular