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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Efeitos da simulação da solarização do solo com materiais vegetais sobre o crescimento micelial de fungos fitopatogênicos habitantes do solo

Texto completo
Autor(es):
Marco Antonio Basseto [1] ; César Júnior Bueno [2] ; Haroldo Antunes Chagas [3] ; Daniel Dias Rosa [4] ; Carlos Roberto Padovani [5] ; Edson Luiz Furtado [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] UNESP. Faculdade de Ciências Agronômicas
[2] Centro Experimental Central do Instituto Biológico
[3] UNESP. Faculdade de Ciências Agronômicas
[4] UNESP. Faculdade de Ciências Agronômicas
[5] UNESP. Instituto de Biociências. Departamento de Bioestatística
[6] UNESP. Faculdade de Ciências Agronômicas
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Summa Phytopathologica; v. 37, n. 3, p. 116-120, 2011-09-00.
Resumo

A incorporação de materiais vegetais específicos associados à solarização do solo tem sido um avanço promissor no controle de fungos fitopatogênicos habitantes do solo. O objetivo do trabalho foi avaliar determinados efeitos da incorporação e decomposição de brócolis, mamona, mandioca brava e mansa, no solo, em condições de microcosmo mantido em BOD (37±2ºC), sobre o micélio de Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici Raça 2, Macrophomina phaseolina, Rhizoctonia solani AG-4 HGI e de Sclerotium rolfsii. Assim, quatro ensaios idênticos foram instalados em conjunto de microcosmos, com cinco tratamentos e quatro períodos de tempo diferentes e independentes (7, 14, 21 e 28 dias). O parâmetro avaliado foi os efeitos inócuo, fungistático e fungicida dos tratamentos sobre o micélio dos fungos. Verificou-se efeito fungistático e fungicida no crescimento micelial de F. oxysporum f. sp. lycopersici Raça 2, R. solani AG-4 HGI e de S. rolfsii. Os fungos que apresentaram efeito fungistático apresentaram uma velocidade média de crescimento micelial inferior ao controle geral, que consistiu na incubação dos fungos em temperatura de 25±2ºC. O efeito fungicida ocorreu aos 21 dias de incubação para F. oxysporum e R. solani e aos 28 dias para S. rolfsii. Para M. phaseolina, observou-se apenas efeito inócuo. Associação da temperatura de 37±2ºC mais o período de tempo dos tratamentos foi o fator responsável pelos efeitos fungistático e fungicida no micélio dos fitopatógenos estudados. Essa associação também interferiu na velocidade do crescimento micelial dos fungos que apresentaram efeito fungistático. (AU)

Processo FAPESP: 07/50895-3 - Determinação de substâncias fungitóxicas produzidas por resíduos vegetais de duas espécies (mamona / Ricinus comunis L. e mandioca (brava e mansa) / Manihot esculenta Crantz), associados ao processo de solarização
Beneficiário:Edson Luiz Furtado
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular