Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Prevalência de tireoidite de Hashimoto na população vicinal ao Pólo Petroquímico de Capuava (área Polo) e área controle (São Bernardo Campo) na região metropolitana da grande São Paulo, Brasil

Texto completo
Autor(es):
Rosalinda Y. A. Camargo [1] ; Eduarto K. Tomimori [2] ; Solange C. Neves [3] ; Meyer Knobel [4] ; Geraldo Medeiros-Neto [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] University of São Paulo. Medical School. Department of Clinical Medicine - Brasil
[2] University of São Paulo. Medical School. Department of Clinical Medicine - Brasil
[3] University of São Paulo. Medical School. Department of Clinical Medicine - Brasil
[4] University of São Paulo. Medical School. Department of Clinical Medicine - Brasil
[5] University of São Paulo. Medical School. Department of Clinical Medicine - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Clinics; v. 61, n. 4, p. 307-312, 2006-08-00.
Resumo

OBJETIVO: Analisar a prevalência populacional de tireoidite crônica autoimune (tireoidite de Hashimoto) na área vicinal ao Polo Petroquímico de Capuava comparativamente a área controle em São Bernardo Campo. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Em ambas as áreas urbanas foram incluídos, aleatoriamente, indivíduos adultos que, de forma voluntária, concordaram em participar do estudo, estratificado por idade (20 a > 70 anos) e sexo (mulheres 80%, homens 20%). Na área Polo foram incluídos 409 indivíduos e na área controle (São Bernardo Campo) 420 pessoas (sem diferenças significativas quanto a idade e sexo). Na área Polo 15,6% apresentava sinais ecográficos e de positividade para anticorpos anti TPO, confirmando tireoidite crônica autoimune (TCA) comparativamente a 19,5% na área controle (p > 0,05, NS). A presença de hipotiroidismo foi confirmada em 4,9% da população na área Polo e 8,3% na área controle (São Bernardo Campo) (p = 0,046, significativo). No conjunto 6,63% dos pacientes com TCA apresentavam hipofunção tireóidea. A excreção urinária de iodo ultrapassou 300 mcg Iodo/L de urina em 58,5% de ambas populações. O sal coletado nas casas dos examinados apresentava concentração normal de iodo (35,5 + 6,6 mg I/Kg de sal). CONCLUSÕES: A maior prevalência de tireoidite crônica autoimune em ambas as áreas é, provavelmente, decorrente da elevada ingestão nutricional de iodo durante o quinqüênio que precedeu esta pesquisa (1998-2004). A suposta conexão epidemiológica de maior prevalência epidemiológica de TCA com vicinidade com o Polo Petroquímico de Capuava é improvável. (AU)

Processo FAPESP: 03/00827-0 - Estudo comparativo de prevalência de tireoidite de Hashimoto na população vicinal ao Pólo Petroquímico de Capuava e área controle na região metropolitana da Grande São Paulo
Beneficiário:Geraldo Antônio de Medeiros Neto
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular