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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Avaliação das funções orais em crianças brasileiras por meio do Nordic Orofacial Test-Screening (NOT-S)

Texto completo
Autor(es):
Marina Severi Leme [1] ; Taís de Souza Barbosa [2] ; Maria Beatriz Duarte Gavião [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] State University of Campinas. Piracicaba Dental School. Department of Pediatric Dentistry - Brasil
[2] State University of Campinas. Piracicaba Dental School. Department of Pediatric Dentistry - Brasil
[3] State University of Campinas. Piracicaba Dental School. Department of Pediatric Dentistry - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Rev. odonto ciênc. (Online); v. 27, n. 2, p. 108-114, 2012-00-00.
Resumo

OBJETIVO: A função orofacial é resultado de atividades complexas integradas ao Sistema Nervoso Central e ao Sistema Neuromuscular. A disfunção orofacial pode comprometer ações vitais, como a respiração, a mastigação, a deglutição e as expressões faciais. O objetivo deste estudo foi traduzir o protocolo do Nordic Orofacial Test-Screening (NOT-S), que avalia disfunção orofacial, para o Português do Brasil e aplicá-lo à uma amostra de crianças e adolescentes (8 a 14 anos). METODOLOGIA: A versão brasileira do NOT-S foi aplicada em 197 meninas e 135 meninos na faixa etária de 8 a 14 anos. Estes foram examinados clinicamente considerando as fases da dentição e características da oclusão. Para avaliar a reprodutibilidade do NOT-S foi aplicado o teste-reteste em 50 indivíduos aleatoriamente selecionados da amostra 15 dias após a primeira avaliação. Estatística descritiva, qui-quadrado, os testes Mann-Whitney e Kappa foram aplicados para análise dos dados, com nível de significância de α=0.05. RESULTADOS: Os escores variaram de 0 a 7; o escore 0 apresentou frequência de 5% e o escore médio foi 2,64. Os domínios III (Hábitos) e IV (Mastigação e Deglutição) foram os mais frequentes e apresentaram taxa de 70 e 50%, respectivamente. Não houve diferença entre os gêneros em relação à disfunção orofacial, porém os escores do NOT-S foram maiores na dentição mista quando comparada à dentição permanente. A taxa de concordância intra-examinador foi de 97,8% comparando a primeira aplicação com a do re-teste. CONCLUSÃO: Não houve diferença entre gêneros, mas nos indivíduos na dentição mista e aqueles com mordida aberta anterior a disfunção orofacial foi mais presente. A versão brasileira do NOT-S foi considerada adequada para aplicação em indivíduos brasileiros. (AU)

Processo FAPESP: 07/06863-0 - Avaliação de disfunções orofaciais e qualidade de vida, níveis salivares de cortisol e atividade eletromiográfica dos músculos orbicular e mentoniano em crianças na faixa etária de 8 a 14 anos
Beneficiário:Marina Severi Leme
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado