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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Adaptação de efluente doméstico para uso agrícola por tratamento biológico, físico e desinfecção por ultravioleta

Texto completo
Autor(es):
Andressa de Almeida Soares Oliveira [1] ; Reinaldo Gaspar Bastos [2] ; Claudinei Fonseca Souza [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Recursos Naturais e Proteção Ambiental (DRNPA) - Brasil
[2] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Socioeconomia Rural (DTAISer) - Brasil
[3] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Recursos Naturais e Proteção Ambiental (DRNPA) - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Rev. Ambient. Água; v. 14, n. 2 2019-03-11.
Resumo

Resumo O reúso de efluente doméstico é uma alternativa para a agricultura irrigada em situações de reduzida disponibilidade de água. No entanto, como é comum a presença de patógenos em águas residuárias, torna-se necessário um processo de desinfecção previamente à sua utilização. Com o desenvolvimento da pesquisa, avaliou-se a viabilidade sanitária e agrícola do efluente doméstico tratado em Estação Piloto composta por Tanque Séptico, Wetlands e sistema de desinfecção por radiação ultravioleta (UV). A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) se encontra instalada no Centro de Ciências Agrárias, UFSCar, em Araras-SP, e recebe diariamente 2000 L de esgoto, o qual foi monitorado em termos de pH, turbidez, condutividade elétrica (CE), oxigênio dissolvido (OD), sódio (Na), potássio (K), cálcio (Ca), nitrogênio total (NT), fósforo total (PT), magnésio (Mg), carbono orgânico total (COT), coliformes totais (CT), Escherichia coli (E. coli) e Razão de Adsorção de Sódio (RAS). A eficiência de remoção dos parâmetros foi calculada com base nas médias de entrada e saída de cada unidade de tratamento. Os resultados apontaram remoção para K (68,2%), NT (54,1%) e PT (36,1%). Os teores de Na (26,7%) e Ca (22,9%) demonstraram aporte desses sais ao efluente, porém, a RAS não apresentou riscos quanto à sodificação do solo. Com relação aos microbiológicos, a ETE apresentou uma remoção de 4 e 5 ciclos log para CT e E. coli, respectivamente. Sendo assim, os resultados do monitoramento indicam que o efluente tratado da ETE Piloto apresenta viabilidade sanitária e agrícola, estando de acordo com a legislação vigente. (AU)

Processo FAPESP: 10/20081-7 - Estudo da viabilidade de reuso de água residuária tratada no meio rural: efeitos qualitavivos na cultura e no solo
Beneficiário:Claudinei Fonseca Souza
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
Processo FAPESP: 13/14893-7 - Viabilidade da utilização de água de reuso no cultivo hidropônico de alface (Lactuca sativa L.)
Beneficiário:Claudinei Fonseca Souza
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular