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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Evidências de Validade da Versão Brasileira da Florida Shock Anxiety Scale para Portadores de Cardioversor-Desfibrilador Implantável

Texto completo
Autor(es):
Katia Regina Silva [1] ; Roberto Costa [2] ; Giovanna Regina Garcia de Oliveira Melo [3] ; Flávio Rebustini [4] ; Marcos Sidney Benedetto [5] ; Marcia Mitie Nagumo [6] ; Samuel F. Sears [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto do Coração - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto do Coração - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto do Coração - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto do Coração - Brasil
[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto do Coração - Brasil
[7] East Carolina University. Department of Psychology and Cardiovascular Sciences Greenville - Estados Unidos
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia; v. 114, n. 5, p. 764-772, 2020-06-01.
Resumo

Resumo Fundamento A despeito da comprovada efetividade do cardioversor-desfibrilador implantável (CDI), as terapias de choque deflagradas pelo dispositivo podem causar níveis elevados de ansiedade e depressão, provocando efeitos deletérios na qualidade de vida. Objetivo Realizar a tradução, adaptação transcultural e validação do instrumento Florida Shock Anxiety Scale (FSAS) para a língua portuguesa falada no Brasil. Métodos Nesse estudo psicométrico, a validade de construto foi realizada pela análise fatorial exploratória (AFE) e confirmatória (AFC) e pela Teoria de Resposta ao Item. Os índices de ajustamento da AFC foram: Robust Mean-Scaled Chi Square/df NNFI, CFI (Comparative Fit Index), GFI (Goodness Fit Index), AGFI (Adjusted Goodness Fit Index), RMSEA (Root Mean Square Error of Approximation) e RMSR (Root Mean Square of Residuals). A confiabilidade foi verificada pelo Alfa de Cronbach, Ômega de McDonald e Greatest Lower Bound. As análises foram realizadas no SPSS 23.0 e Factor 10.8.01, com nível de significância de 5%. Resultados A versão final em português do FSAS foi administrada em 151 portadores de CDI, com idade média de 55,7 ± 14,1 anos e predomínio do sexo masculino. A análise paralela indicou que o FSAS é unidimensional, com variância explicada de 64,4%. As correlações variaram de 0,31 a 0,77; as cargas fatoriais de 0,67 a 0,86 e as comunalidades de 0,46 a 0,74. Os índices de ajustamento da AFC estabeleceram-se acima dos limites de qualidade. Encontramos evidências satisfatórias de confiabilidade da escala FSAS. Conclusão O instrumento FSAS-Br apresentou evidências consistentes de validade e confiabilidade, podendo, portanto, ser utilizado em portadores de CDI do Brasil. (Arq Bras Cardiol. 2020; 114(5):764-772) (AU)

Processo FAPESP: 16/02104-6 - Tradução, validação e adaptação transcultural de dois questionários específicos para a avaliação de desfechos reportados por portadores de cardioversor-desfibrilador implantável
Beneficiário:Katia Regina da Silva
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular