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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Diferenciais da prática contraceptiva no Município de São Paulo, Brasil: resultados do inquérito populacional Ouvindo Mulheres

Texto completo
Autor(es):
Tania Di Giacomo do Lago [1] ; Suzana Kalckmann [2] ; Maria Cecília Goi Porto Alves [3] ; Maria Mercedes Loureiro Escuder [4] ; Mitti Koyama [5] ; Regina Maria Barbosa [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Instituto de Saúde - Brasil
[2] Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Instituto de Saúde - Brasil
[3] Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Instituto de Saúde - Brasil
[4] Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Instituto de Saúde - Brasil
[5] Kamiyama Consultoria Estatística - Brasil
[6] Universidade Estadual de Campinas. Núcleo de Estudos de População - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Cadernos de Saúde Pública; v. 36, n. 10 2020-10-19.
Resumo

Resumo: A contracepção é fundamental para que as mulheres possam regular sua fecundidade, exercendo uma das dimensões dos direitos reprodutivos. No entanto, desconhecemos como elas enfrentam esse desafio na maior cidade do Brasil, São Paulo. Para preencher essa lacuna, o inquérito populacional Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo foi realizado junto a uma amostra probabilística de 4 mil mulheres com 15 a 44 anos de idade, residentes nessa cidade, em 2015. Neste artigo, apresenta-se a prevalência da prática contraceptiva, analisam-se os fatores associados ao não uso de contracepção e aos tipos de contraceptivos em uso. A prevalência da anticoncepção foi estimada para mulheres com, pelo menos, uma relação heterossexual nos 12 meses anteriores à entrevista e que não estavam grávidas. Regressão logística foi utilizada para verificar fatores associados ao não uso de contracepção, e o modelo CHAID, para identificar associações aos tipos de contraceptivo em uso. A prevalência da anticoncepção foi 84,8% (IC95%: 83,2-86,3). Os contraceptivos mais prevalentes foram pílula e preservativo masculino. Associaram-se ao não uso de anticoncepção, religião (Pentecostal), número de filhos (menos do que 3), não ter usado contraceptivo na primeira relação sexual, não ter parceiro e não ter tido relação sexual no mês anterior. O número de filhos tidos e a idade da mulher foram os dois primeiros níveis de discriminação dos tipos de contraceptivo utilizados. A prevalência da anticoncepção é alta, mas mantém-se a concentração em dois métodos: anteriormente, laqueadura e pílula, agora, pílula e preservativo masculino. É necessário incorporar novos contraceptivos hormonais no Sistema Único de Saúde (SUS) e promover o uso de métodos de longa duração como o DIU. (AU)

Processo FAPESP: 14/50115-1 - Práticas contraceptivas na cidade de São Paulo: prevalência, necessidades não atendidas e atuação do SUS
Beneficiário:Tania Di Giacomo Do Lago
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas para o SUS