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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Impacto do uso de unidade móvel no acesso à saúde ocular em São Paulo, Brasil

Texto completo
Autor(es):
Larissa Horikawa Satto [1] ; Roberta Lilian Fernandes de Souza Meneghim [2] ; Flavio Eduardo Hirai [3] ; Carlos Roberto Padovani [4] ; Silvana Artioli Schellini [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho". Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho". Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço - Brasil
[3] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Oftalmologia - Brasil
[4] Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho". Departamento de Bioestatística - Brasil
[5] Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho". Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Oftalmologia; v. 84, n. 1, p. 51-57, 2021-01-18.
Resumo

RESUMO Objetivo: Determinar o impacto do uso de unidade móvel no acesso à saúde ocular e avaliar o perfil da população que necessita de cuidados oftalmológicos, as doenças oculares mais frequentes e o tratamento. Métodos: Estudo transversal realizado em 14 municípios da região sudoeste do Estado de São Paulo utilizando uma unidade móvel oftalmológica. Os participantes eram usuários do Sistema Único de Saúde que procuraram atendimento oftalmológico, sem restrição quanto a idade, gênero ou condição socioeconômica. Os dados foram transferidos para a tabela Excel para análise estatística. Resultados: Participaram do estudo 6.878 pessoas, com média de idade de 44 anos (variação de 4 meses a 96 anos) e 65,5% eram mulheres. Erros refrativos estavam presentes em 78,6% dos participantes, catarata em 9,6% e pterígio em 8,3%. Para 60% foram prescritos óculos, para 10% foi mantida a correção óptica em uso e para 28% foram necessárias apenas orientações. Exames especializados ou procedimentos cirúrgicos foram indicados para 18,1% dos casos que foram encaminhados para tratamento em serviço terciário. Dentre os pacientes referenciados, 36,4% necessitavam de cirurgia oculoplástica ou para tratar afecções externas do olho e 31,8%, de cirurgia de catarata. Conclusão: A grande maioria dos pacientes que procurou atendimento na unidade móvel necessitava de prescrição de óculos. A unidade móvel oftalmológica possui alto grau de resolutividade para os problemas oculares, com oportunidade de tratar os erros refrativos e referenciar os pacientes que necessitam de atendimento espe­cializado, geralmente relacionado a condições cirúrgicas. Unidades móveis podem ser uma alternativa aos cuidados oftalmológicos básicos, melhorando o acesso, atuando na promoção da saúde ocular e prevenindo a cegueira. (AU)

Processo FAPESP: 09/53281-1 - Acessibilidade e resolutibilidade em assistência oftalmológica para o SUS
Beneficiário:Silvana Artioli Schellini
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas para o SUS