Pesquisa epidemiológica contemporânea em câncer: polimorfismos genéticos e ambiente

Autor(es)

Victor Wünsch Filho ^[1] ; Marco A Zago ^[2]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia - Brasil

^[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 39, n. 3, p. 490-497, 2005-06-00.

Resumo

A suscetibilidade individual ao câncer envolve fatores como mudanças na expressão dos oncogenes e genes supressores de tumores e, também, diferenças em genes específicos que regulam a ação de enzimas metabólicas e de reparo do DNA. Estudos epidemiológicos relacionando polimorfismos genéticos e câncer têm mostrado riscos relativos tênues. Pesquisas abordando simultaneamente a prevalência de polimorfismos genéticos e a exposição a fatores ambientais podem conduzir a resultados relevantes para a compreensão da etiologia do câncer e dos mecanismos da carcinogênese e, ainda, trazer novas contribuições sobre o prognóstico da doença. No presente artigo, discute-se a lógica da epidemiologia molecular na pesquisa em câncer, ressaltando-se o exame de polimorfismos genéticos nos estudos caso-controle e de coorte, bem como os fatores que podem introduzir vieses e confusão. Assim como na pesquisa epidemiológica clássica, na epidemiologia molecular é necessário avaliar aspectos relacionados à precisão e à acurácia na fase de planejamento do estudo. (AU)

• Processo FAPESP: 01/12897-8 - Genoma clínico
• Beneficiário: Victor Wünsch Filho
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Programa GENOMA
• Processo FAPESP: 00/06042-7 - Associação de genes polimórficos de metabolização de xenobióticos e câncer de boca e laringe
• Beneficiário: Gilka Jorge Figaro Gattas
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular