Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Avaliação da expressão das galectinas 1 e 3 no melanoma canino

Texto completo
Autor(es):
Jéssica S. Garcia [1] ; Nicolle G.T.Q. Hazarbassanov [2] ; Júlia C. Nakamura [3] ; Victor Nowosh [4] ; Bruno Cogliati [5] ; Lilian Rose Marques de Sá [6] ; Cristina O. Massoco [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Patologia - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Patologia - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Patologia - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Patologia - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Patologia - Brasil
[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Patologia - Brasil
[7] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Patologia - Brasil
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Pesquisa Veterinária Brasileira; v. 40, n. 12, p. 1010-1017, 2021-03-15.
Resumo

RESUMO: O melanoma canino é uma neoplasia frequente em cães que apresenta um potencial maligno e metastático. Neste contexto, investigar o microambiente tumoral é fundamental para compreender os mecanismos intercelulares e intracelulares envolvidos no desenvolvimento e progressão da doença. Neste estudo, destacamos as galectinas, proteínas da família das lectinas animais que exibem domínios de reconhecimento à carboidratos; a galectina-1 e a galectina-3 estão associadas a transformação neoplásica, sobrevivência de células neoplásicas, angiogênese, evasão do sistema immune e desenvolvimento de metástases. O objetivo deste estudo foi determinar os padrões de expressão de galectina-1 e galectina-3 em diferentes graus de agressividade do melanoma canino, bem como dosar a concentração sérica de galectina-3 em cães com melanoma e comparar com cães saudáveis. A expressão de galectina-1 e galectina-3 foi analisada em 30 melanomas caninos, seis melanocitomas e nove linfonodos metastáticos. A galectina-3 sérica foi mensurada em 30 cães com melanoma e comparada a 10 cães saudáveis. No melanoma canino a expressão de galectina-1 foi citoplasmática e a expressão de galectina-3 foi variável de acordo com o grau de agressividade. Notou-se uma redução na porcentagem de células com imunomarcação de galectina-3 citoplasmática e um aumento simultâneo da intensidade de imunomarcação nuclear, enquanto houve também uma diminuição na frequência percentual de células com imunomarcação nuclear de acordo com a progressão do melanoma comparando-se os casos menos com os mais agressivos. Cães com melanoma apresentaram níveis séricos aumentados de galectina-3 quando comparados a animais saudáveis, mostrando seu uso potencial como biomarcador em pacientes com melanoma. (AU)

Processo FAPESP: 15/14758-8 - Determinação de células dendríticas de perfil regulatório no microambiente tumoral e sua reprogramação com imunomoduladores: estudo em melanoma canino
Beneficiário:Cristina de Oliveira Massoco Salles Gomes
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular