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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Perfil bacteriano da vesícula biliar e dos cálculos biliares de pacientes submetidos à colecistectomia por colelitíase complicada e não complicada: mudanças no cenário epidemiológico

Texto completo
Autor(es):
BRUNO HENRIQUE NUNES HIRATA [1] ; SUZETHE SASAGAWA [2] ; ALESSANDRA NAVARINI [3] ; HENRIQUE CUNHA MATEUS [4] ; ADHEMAR MONTEIRO PACHECO JUNIOR [5] ; MAURO JOSÉ COSTA SALLES [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - Brasil
[2] Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Departamento de Microbiologia - Brasil
[3] Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Departamento de Microbiologia - Brasil
[4] Hospital de Misericórdia da Santa Casa de São Paulo - Brasil
[5] Hospital de Misericórdia da Santa Casa de São Paulo - Brasil
[6] Hospital de Misericórdia da Santa Casa de São Paulo - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Rev. Col. Bras. Cir.; v. 50, 2023-04-28.
Resumo

RESUMO Introdução: a colelitíase é uma doença do sistema digestivo de alta prevalência no mundo. No Brasil, trata-se de uma condição rotineira, cujos estudos sugerem uma prevalência em torno de 10% dos adultos. A colonização de patógenos da bile e do cálculo biliar pode ocorrer quando há estase e proliferação bacteriana. Esta proliferação é facilitada pela capacidade de adesão e de formação de biofilme de algumas bactérias. Também há processos litogênicos que envolvem a participação bacteriana. Estudos evidenciaram mudanças na microbiota da vesícula biliar de pacientes submetidos à colecistectomia, o que pode impactar no tratamento empírico com antibióticos. Metodologia: Realizou-se análises microbiológicas do fluido de sonicação dos cálculos biliares e de duas amostras com bile. A identificação e o teste de sensibilidade aos antimicrobianos foram realizados de acordo com uma rotina padrão. Resultados: Nos 34 pacientes, 76,4% deles foram do sexo feminino. A faixa etária foi de 48 anos +/- 16,61. A colecistite aguda ocorreu em 50% dos casos. A bactobilia foi evidenciada em 32,1% dos casos. Notou-se Klebisiella pneumoniae como o patógeno mais prevalente em quadros de colecistite aguda; e Enterobacter sp, nos casos de colelitíase não complicada. Obteve-se maior sensibilidade na pesquisa de microrganismos nas amostras de fluido de sonicação dos cálculos em relação às de bile (p=0,0058). Conclusão: Houve maior prevalência de bactobilia nos pacientes com colecistite aguda em relação àqueles com colelitíase não complicada. A utilização da sonicação na investigação bacteriana se mostrou superior ao método convencional e pode ser considerada. (AU)

Processo FAPESP: 20/15767-9 - Identificação bacteriana da vesícula biliar e dos cálculos biliares de pacientes submetidos à colecistectomia por colelitíase complicada e não complicada: mudanças no cenário epidemiológico
Beneficiário:Bruno Henrique Nunes Hirata
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica