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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

NAVEGANDO PELO(S) PRINCÍPIO(S) DA PRECAUÇÃO

Texto completo
Autor(es):
Pedro Bravo [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo - Brasil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Kriterion; v. 64, n. 155, p. 329-348, 2023-11-03.
Resumo

RESUMO Este artigo tem como objetivo mapear as diferentes opções teóricas relativas ao Princípio da Precaução (PP). Grande parte da literatura sobre ele pode ser sistematizada ao se responder três questões: há uma estrutura básica no PP? Em caso positivo, em qual interpretação do PP tal estrutura se expressa? Por fim, suas condições de dano ou de conhecimento são fixas ou ajustáveis? A primeira pergunta separa abordagens realistas daquelas não realistas. Por sua vez, a segunda pergunta permite discriminar posições monistas, dualistas ou pluralistas em relação às três interpretações do PP: regra de decisão, requerimento procedimental ou regra epistêmica. Por fim, a terceira pergunta distingue formulações rígidas do princípio daquelas não rígidas. Com base em tal mapeamento, pode-se não apenas navegar pelas distintas formulações do PP presentes tanto em documentos oficiais quanto na literatura especializada, mas também contornar algumas de suas objeções comuns, e entender a eventual conexão de Hans Jonas com PP. Não obstante, esse mapeamento não captura outros temas importantes relacionados ao PP, o que motiva uma última distinção entre formulações estreitas e amplas do PP. (AU)

Processo FAPESP: 19/10200-3 - Contribuições do modelo das interações entre as atividades científicas e os valores para o princípio da precaução
Beneficiário:Pedro Bravo de Souza
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado