MINIJARDIM CLONAL DE SERINGUEIRA: CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DA SOLUÇÃO NUTRITIVA NA PRODUÇÃO DE PROPÁGULOS

Autor(es)

Karla Borelli ^[1] ; José Henrique Tertulino Rocha ^[2] ; Magali Ribeiro da Silva ^[3] ; Erivaldo José Scaloppi Junior ^[4] ; Antonio Natal Gonçalves ^[5] ; Marco Antonio Tecchio ^[6]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal - Brasil

^[2] Geplant Tecnologia Florestal - Brasil

^[3] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Departamento de Ciência Florestal, Solos e Ambiente - Brasil

^[4] Instituto Agronômico de Campinas/Centro de Seringueira e Sistemas Agroflorestais - Brasil

^[5] Universidade de São Paulo. Departamento de Ciências Florestais - Brasil

^[6] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Departamento de Produção Vegetal/Horticultura - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Revista Árvore; v. 48, 2024-06-14.

Resumo

RESUMO A seringueira (Hevea brasiliensis) é uma importante espécie florestal que produz borracha natural. Tradicionalmente, os enxertos de seringueira são produzidos em jardins clonais cultivados em solo, o que demanda grandes áreas. No entanto, este sistema, além de ser pouco eficiente em termos de produtividade, apresenta limitações no controle nutricional e hídrico. Uma alternativa já empregada para outras espécies é a adoção do minijardim clonal com aplicação balanceada de nutrientes. Com intuito de empregar esse mesmo sistema à seringueira, objetivou-se investigar os efeitos da aplicação de macro e micronutrientes via fertirrigação na produtividade de um minijardim clonal de seringueira e avaliar a eficiência de utilização de hastes verdes produzidas nessas condições em três métodos de enxertia. Para isso, foram aplicadas cinco doses de macro e micronutrientes em mudas enxertadas de seringueira (clone ‘RRIM 600’ sobre ‘GT1’) e transplantadas para vasos plásticos. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado composto por 5 tratamentos e 10 repetições, com duas plantas por vaso, totalizando 20 plantas por tratamento. Após 105 dias, o ápice caulinar foi removido e as hastes verdes, com comprimento superior a 20 cm, foram colhidas ao longo de um ano. O número de hastes, foi maior nos meses de janeiro a março de 2014, após 135 dias, alcançando 3 hastes verdes planta-1 mês-1 e, constatou-se aumento na produtividade até a condutividade elétrica estimada de 1,64 mS cm-1. Conclui-se que a nutrição aumentou a produtividade do minijardim clonal de seringueira e a sobrevivência dos enxertos após a enxertia. O minijardim clonal representa uma opção promissora para a obtenção de mais propágulos vegetativos de seringueira. (AU)

• Processo FAPESP: 13/12220-5 - Métodos e tempo de enxertia para a produção de mudas de seringueira em viveiro suspenso
• Beneficiário: Karla Borelli
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado