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Tamanho da nuvem Kondo

Autor(es):
Rocha Júnior, Kerson
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Carlos. [2006]. 92 f., gráficos, ilustrações, tabelas.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Física de São Carlos
Data de defesa:
Membros da banca:
Oliveira, Luiz Nunes de; Silva, Antônio José Roque da; Miranda, Eduardo; Oliveira, Luiz Eduardo Moreira Carvalho de; Ioriatti Júnior, Lidério Citrângulo
Orientador: Oliveira, Luiz Nunes de
Área do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Física
Indexada em: Banco de Dados Bibliográficos da USP-DEDALUS; Biblioteca Digital de Teses e Dissertações - USP
Localização: Universidade de São Paulo. Biblioteca do Instituto de Física de São Carlos; IFSC-F/Te1751
Resumo

Em ligas magnéticas diluídas, o efeito Kondo é a formação, a uma temperatura 'T IND.K' conhecida como temperatura de Kondo, de um singleto resultante do acoplamento antiferromagnético entre o spin de uma impureza e os spins dos elétrons de condução do metal hospedeiro. A progressiva compreensão desse fenômeno nas últimas décadas deu origem à imagem de uma nuvem eletrônica, centrada no sítio da impureza, que blinda o momento magnético desta. Argumentos teóricos sugerem que o raio dessa nuvem seja 'ksi' = 'ÚPSILON IND.F'/'k IND.B''T IND.K', que pode exceder l 'mü'm, onde 'ÚPSILON IND.F' é a velocidade de Fermi e 'K IND.B' a constante de Boltzmann. Numerosas tentativas experimentais de medir esse raio foram, no entanto, mal sucedidas. Esta tese apresenta resultados do cálculo da susceptibilidade magnética de impurezas em dois arranjos que fogem à geometria tradicional de uma impureza em uma matriz hospedeira infinita para mostrar que medidas baseadas em geometrias alternativas perturbam o objeto de estudo a ponto de reduzir por várias ordens de grandeza o raio da nuvem Kondo. No caso do modelo de Kondo de duas impurezas, o cálculo da susceptibilidade e das defasagens eletrônicas revela duas nuvens que só se interpenetram quando as impurezas estão a distâncias tipicamente mil vezes inferiores a 'KSI IND.K'. No caso de impurezas no centro de amostras de raio R com superficie esférica, a susceptibilidade desvia apreciavelmente da curva universal do efeito Kondo quando R é inferior a 'KSI IND.K'; no entanto, se a superfície da amostra tem simetria mais baixa, o desvio só acontece quando o diâmetro é cem vezes menor que 'KSI IND.K' . Os resultados dão substância a argumentos apresentados na literatura para justificar o insucesso das tentativas experimentais. (AU)