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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Automedicação em adultos de baixa renda no município de São Paulo

Texto completo
Autor(es):
Bianca Schmid [1] ; Regina Bernal [2] ; Nilza Nunes Silva [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 44, n. 6, p. 1039-1045, 2010-12-00.
Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Saúde Coletiva
Assunto(s):Métodos epidemiológicos   Estudos transversais   Automedicação   Medicamentos de uso contínuo   Características da população   Fatores socioeconômicos
Resumo

OBJETIVO: Estimar a proporção de automedicação em adultos de baixa renda e identificar fatores associados. MÉTODOS: Foram utilizados dados de inquérito populacional realizado no município de São Paulo em 2005, cujo plano amostral incluiu dois domínios, favela e não favela, com amostragem por conglomerados em dois estágios, totalizando 3.226 indivíduos elegíveis. Além de características sociodemográficas e econômicas, foram analisados: uso de medicamentos nos 15 dias anteriores à entrevista, tipo de acesso (gratuito, comprado ou outra) aos medicamentos e os tipos de morbidades (crônicas ou agudas) tratadas, em análise de regressão logística múltipla. RESULTADOS: A proporção de automedicação foi de 27% a 32%. Automedicação esteve fortemente associada à morbidade aguda, ao acesso ao medicamento por compra, à idade menor que 47 anos e medicamentos do grupo terapêutico que atuam no sistema nervoso central. O grupo que atua no sistema nervoso central foi o mais utilizado na automedicação. CONCLUSÕES: O acesso gratuito aos medicamentos mostrou-se fator de proteção para a automedicação. A distribuição de medicamentos e o atendimento adequado devem ser considerados para orientação e redução dos riscos que o uso irracional de medicamentos pode gerar à saúde. (AU)

Processo FAPESP: 04/11920-4 - A experiência de acesso da população de baixa renda a medicamentos e os genéricos: município de São Paulo, 2005
Beneficiário:Nilza Nunes da Silva
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular