Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Fatores de risco para a doença por refluxo gastroesofágico em recém-nascidos de muito baixo peso portadores de displasia broncopulmonar

Texto completo
Autor(es):
Thaís B. Mendes [1] ; Maria Aparecida M. S. Mezzacappa [2] ; Adyléia A. D. C. Toro [3] ; José Dirceu Ribeiro [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas
[2] Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Pediatria
[3] UNICAMP. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Pediatria
[4] UNICAMP. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Pediatria - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Jornal de Pediatria; v. 84, n. 2, p. 154-159, 2008-04-00.
Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
Assunto(s):Pediatria   Recém-nascido prematuro   Recém-nascido de baixo peso   Refluxo gastroesofágico   Displasia broncopulmonar
Resumo

OBJETIVO: Conhecer os fatores de risco para a doença por refluxo gastroesofágico (DRGE) em recém-nascidos de muito baixo peso com displasia broncopulmonar. MÉTODOS: Realizou-se um estudo caso-controle incluindo 23 casos e 23 controles com displasia broncopulmonar, sendo realizada investigação por monitorização prolongada do pH esofágico no período de janeiro de 2001 a outubro de 2005. Para cada caso, selecionou-se um controle, e foram comparados pela idade gestacional, peso ao nascimento, gênero, uso de corticóide pré-natal, tempo de ventilação assistida, tempo de oxigenoterapia, tempo de uso de sonda gástrica, uso de xantinas, idade pós-conceptual e peso durante a monitorização do pH esofágico. Realizou-se a análise por regressão logística múltipla para estabelecer o odds ratio (OR) com intervalo de confiança de 95% (IC95%). RESULTADOS: Os dois grupos (com e sem DRGE) não apresentaram diferenças significativas em relação às variáveis demográficas e de evolução pós-natal, uso de corticóide pré e pós-natal, bem como ao tempo de uso de cafeína, ventilação mecânica e oxigenoterapia. Entretanto, as variáveis intolerância alimentar (OR = 6,55; IC95% 1,05-40,8) e tempo de uso de sonda gástrica (OR = 1,67; IC95% 1,11-2,51) comportaram-se como fatores de risco para DRGE. A variável idade pós-conceptual ao exame de monitorização do pH (OR = 0,02; IC95% < 0,001-0,38) comportou-se como fator protetor para DRGE. CONCLUSÃO: Os dados obtidos permitem inferir que o tempo prolongado de uso de sonda gástrica e a intolerância alimentar aumentam a probabilidade para DRGE. Já a maior idade pós-conceptual ao exame diminui a chance para DRGE em prematuros com menos de 1.500 g com displasia broncopulmonar. (AU)

Processo FAPESP: 03/07591-2 - Estudo da prevalência do refluxo gastroesofágico patológico, em recém-nascidos menores de 1500 gramas com displasia broncopulmonar, na Unidade Neonatal do Centro de Atenção Integral a Saúde da Mulher
Beneficiário:Jose Dirceu Ribeiro
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular