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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Cinética da liberação de eletrólitos pelas sementes de Caesalpinia echinata Lam. (pau-brasil) durante a embebição

Texto completo
Autor(es):
Nestor Martini Neto [1] ; Edmir Vicente Lamarca [2] ; Claudio José Barbedo [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Instituto de Botânica - Brasil
[2] Instituto de Botânica - Brasil
[3] Instituto de Botânica - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Rev. Ceres; v. 61, n. 1, p. 90-97, 2014-02-00.
Resumo

A condutividade elétrica da solução de embebição de sementes tem sido utilizada como diagnóstico do vigor de sementes de diversas espécies. Os ajustes dessa metodologia para as várias espécies requerem o conhecimento da cinética de liberação desses eletrólitos. Para sementes de pau-brasil, a metodologia clássica não se mostrou adequada e, considerando-se que elas apresentam baixa capacidade de armazenamento em temperatura ambiente, testes rápidos, como o da condutividade elétrica, são essenciais. Para tanto, deve-se conhecer a cinética da liberação de eletrólitos durante a embebição dessas sementes, em função de sua qualidade fisiológica, da presença ou ausência de tegumento, da temperatura de embebição e do teor de água inicial das sementes, que foi o objetivo deste trabalho. Para tanto, seis diferentes categorias de sementes, obtidas de duas regiões, foram analisadas quanto à liberação de eletrólitos, quando se removeu, ou não, o tegumento e, também, quando foram incubadas com diferentes teores de água e em diferentes temperaturas. Os resultados demonstraram que o padrão de liberação de eletrólitos das sementes de pau-brasil independe de sua qualidade fisiológica, da presença ou da ausência do tegumento e da temperatura de embebição, mas esses fatores alteram a quantidade total de eletrólitos liberados. Verificou-se, ainda, que há intensa liberação logo nos primeiros minutos de embebição, sugerindo que o ajuste de metodologia deve considerar a redução ao longo do período de embebição, a redução da temperatura, a utilização de pré-embebição controlada e mais lenta e a troca da solução de embebição, após os primeiros minutos. (AU)

Processo FAPESP: 05/04139-7 - Carboidratos de plantas tropicais como moduladores de processos ecofisiológicos e indicadores de respostas a estresses ambientais
Beneficiário:Marcia Regina Braga
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático