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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Investigação do estresse, ansiedade e depressão em mulheres com fibromialgia: um estudo comparativo

Texto completo
Autor(es):
Ramiro, Fernanda de Souza [1] ; Lombardi Junior, Imperio [2] ; Barbosa da Silva, Regina Claudia [3] ; Montesano, Fabio Tadeu [1] ; Cruz de Oliveira, Nara Rejane [2] ; Amorim Santos Diniz, Ricardo Edesio [4] ; Alambert, Paulo Augusto [4] ; Padovani, Ricardo da Costa [5]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Fed Sao Paulo UNIFESP, Santos, SP - Brazil
[2] Univ Fed Sao Paulo UNIFESP, Dept Human Movement Sci, Santos, SP - Brazil
[3] Univ Fed Sao Paulo UNIFESP, Dept Biosci, Santos, SP - Brazil
[4] Univ Metropolitana Santos UNIMES, Santos, SP - Brazil
[5] Univ Fed Sao Paulo UNIFESP, Dept Hlth Educ & Soc, Santos, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: REVISTA BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA; v. 54, n. 1, p. 27-32, JAN-FEB 2014.
Citações Web of Science: 9
Resumo

Introdução: A depressão tem se apresentado como o transtorno mental mais prevalente em pacientes com fibromialgia. O estresse, cujas fases são alarme, resistência, quase-exaustão e exaustão, constitui importante reação do organismo frente a uma situação ameaçadora. Objetivo: Investigar os índices de estresse, ansiedade e depressão em mulheres com fibromialgia, comparando-os com os de mulheres saudáveis. Pacientes e métodos: Participaram 50 mulheres, 25 com o diagnóstico de fibromialgia, segundo os critérios do American College of Rheumatology, e 25 sem o diagnóstico, pareadas por idade. Instrumentos utilizados: Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) e Inventário de Depressão Beck (BDI). Resultados: Idade média de 49,36 anos para o grupo com fibromialgia (FM) e 49,20 anos para o grupo sem fibromialgia (não FM). O FM apresentou maior incidência de estresse (96%) quando comparado com o não FM (5%). A fase de resistência foi predominante nos dois grupos, FM (42%) e não FM (100%). No FM verificou-se distribuição nas quatro fases (alerta, resistência, quase-exaustão e exaustão). As diferenças entre as fases nos grupos analisados foram significativas (p<0,001). O FM apresentou predominância de sintomas psicológicos (54%), o não FM apresentou a mesma frequência de sintomas psicológico e físico/psicológico (40%). Os sintomas de ansiedade estado e traço e depressão do FM foram significativamente superiores, quando comparados com o não FM (p<0,01). Conclusão: Constatou-se índice de estresse (96%), traço de ansiedade (superior a 50) e depressão clinicamente (superior a 20) relevantes no FM. O entendimento das variáveis emocionais envolvidas na fibromialgia é importante na definição da terapêutica. (AU)

Processo FAPESP: 11/02159-1 - Avaliação cognitivo-comportamental em pacientes fibromiálgicos: um estudo comparativo
Beneficiário:Fernanda de Souza Ramiro
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica