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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Disponibilidade de fósforo em fosfatos de rocha em comparação à de fosfatos bicálcicos para suínos

Texto completo
Autor(es):
Luiz Waldemar de Oliveira Souza [1] ; Anibal de Sant'Anna Moretti [2] ; Fernanda Marcussi Tucci [3] ; Nedilse Helena de Souza [4] ; Paulo Ademar Martins Leal [5] ; Nelson Haruo Anzai [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] FEMM. Faculdades Integradas de Ourinhos
[2] USP. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
[3] MAPA. Secretaria de Defesa Agropecuária
[4] EPAGRI. Estação Experimental de Lages
[5] UNICAMP. Faculdade de Engenharia Agricola
[6] USP. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: REVISTA BRASILEIRA DE ZOOTECNIA-BRAZILIAN JOURNAL OF ANIMAL SCIENCE; v. 38, n. 1, p. 90-98, 2009-01-00.
Resumo

Cento e noventa e dois leitões foram usados em um experimento para avaliar a biodisponibilidade relativa do fósforo (RBP) em seis fontes fosfáticas. As fontes foram três fosfatos de uso em nutrição (FP), dois fabricados no Brasil e um nos Estados Unidos, e três amostras de fosfatos de rocha (RP), originados de duas minas brasileiras e uma mina situada em Israel. Os níveis de cálcio (Ca), fósforo (P) e flúor (F) nos fosfatos de rocha foram 29, 12 e 1,7% (fonte RP 1), 33, 14 e 1,4% (fonte RP 2) e 30, 14 e 3,6% (fonte RP 3), respectivamente. Os suínos foram alimentados com uma dieta basal de milho e farelo de soja (18% PB, 0,95% Lis, 0,75% Ca, 0,37% P) ou dieta basal contendo 0,15% P a partir de um fosfato bicálcico purificado padrão (SP), ou com 0,15% P a partir das fontes experimentais FP ou RP. Cada dieta foi fornecida a seis baias (replicatas) com quatro leitões durante 35 dias (14,4 a 39,9 kg). O ganho de peso (WG), a conversão alimentar (FG), o P plasmático (PP), as cinzas ósseas (BA) e a resistência óssea à quebra de metacarpos e metatarsos (BS-MM) e fêmures (BS-F) melhoraram com a adição de fósforo às dietas. Contudo, o desempenho e os parâmetros ósseos pioraram com o uso dos fosfatos de rocha, em comparação à suplementação dietética de FP. A análise de regressão dos dados de WG, BA, BS-MM e BS-F em relação ao P adicional foi realizada e foram calculadas slope-ratios para avaliar a RBP nas fontes de FP e RP. A biodisponibilidade média do P nas fontes FP e RP, relativas ao SP (com valor atribuído de 100), foram 89 e 49% (WG), 112 e 49% (BA), 78 e 28% (BS-MM), e 101 e 52% (BS-F), respectivamente. Baixos desempenho e resistência óssea relacionados à toxicidade devem ser esperados se fosfatos de rocha forem utilizados na alimentação de suínos. (AU)

Processo FAPESP: 96/12815-1 - Avaliacao da disponibilidade biologica do fosforo para suinos em fosfatos bicalcicos comerciais e fosfatos de rocha.
Beneficiário:Luiz Waldemar de Oliveira Souza
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado