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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Aquisição e interpretação de anomalias gravimétricas do Quadrilátero Ferrífero, SE do Cráton São Francisco

Texto completo
Autor(es):
Luiz Gustavo Rodrigues Pinto [1] ; Naomi Ussami [2] ; Nelsi Côgo de Sá [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Geofísica; v. 25, n. 1, p. 21-30, 2007-03-00.
Resumo

Um novo levantamento gravimétrico foi realizado na região delimitada pelas coordenadas 39º a 49ºW e 17º a 23ºS. Foram coletados 176 novos dados gravimétricos, localizados na parte SE do Cráton São Francisco. As estações gravimétricas foram posicionadas por GPS (Global Positioning System), através do modo relativo estático. Os novos dados foram adicionados ao banco de dados gravimétricos do IAG/USP. Assim, 12.339 dados gravimétricos foram processados e interpretados. A geologia da área é representada pelos terrenos metamórficos arqueanos e proterozóicos do sudeste do Cráton São Francisco, incluindo as faixas de dobramentos Araçuaí e Ribeira. Para separar fontes rasas de fontes profundas do campo gravimétrico, o campo regional continuado para cima à altura de 50 km foi removido das anomalias Bouguer. O campo gravimétrico residual do Quadrilátero Ferrífero foi correlacionado com as unidades geológicas aflorantes. Os complexos metamórficos existentes nessa região possuem assinaturas gravimétricas distintas. Os complexos metamórficos Bação e Caeté possuem anomalias gravimétricas negativas com amplitudes muito próximas. O complexo metamórfico Bonfim possui anomalias gravimétricas positivas e seus limites estendem-se além da área mapeada pela geologia de superfície, sob seqüências sedimentares mais jovens. Modelagem gravimétrica direta utilizando como vínculos os contatos geológicos aflorantes permitiu estimar as direções e mergulhos de dois contactos tectônicos importantes. O contato entre os complexos de Barbacena e Bonfim tem mergulho de 21º para norte, enquanto o complexo Belo Horizonte mergulha com ângulo de 31º para oeste sob o Supergrupo Rio das Velhas. (AU)

Processo FAPESP: 00/00806-5 - Estruturas geoelétricas no manto superior sob o escudo no Centro-Sul do Brasil
Beneficiário:Icaro Vitorello
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático