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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Propriedades reológicas de matérias-primas do Pólo Cerâmico de Santa Gertrudes provenientes da Formação Corumbataí (região de Rio Claro, SP)

Texto completo
Autor(es):
Ana Candida de Almeida Prado [1] ; Carolina Del Roveri [2] ; Rogers Raphael Rocha [3] ; Antenor Zanardo [4] ; Maria Margarita Torres Moreno [5] ; José Francisco Marciano Motta [6] ; Ana Paula Margarido Menegazzo [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] UNESP. IGCE. Pós-graduandos em Geologia Regional
[2] UNESP. IGCE. Pós-graduandos em Geologia Regional
[3] UNESP. IGCE. Pós-graduandos em Geologia Regional
[4] UNESP. IGCE. DPM
[5] UNESP. IGCE. DPM
[6] IPT
[7] CCB. CITEC
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Rem: Revista Escola de Minas; v. 60, n. 4, p. 613-620, 2007-12-00.
Resumo

Siltitos e argilitos da Formação Corumbataí são fontes de matéria-prima para a indústria cerâmica do Pólo de Santa Gertrudes. Litotipos provenientes de três minas (Tute, Granusso e Cruzeiro), localizadas na região de Rio Claro - SP, foram caracterizados quanto à curva de defloculação, conteúdo crítico de sólidos e tempo de envelhecimento (propriedades reológicas). Os litotipos representam desde a base até o topo da coluna estratigráfica dessa formação. Os resultados reológicos foram correlacionados com a composição mineralógica. Os representantes da base estratigráfica apresentaram boa defloculação, quase não necessitando adicionar defloculante, e, de forma geral, continham illita, feldspato, quartzo, hematita, clorita e interestraficados de clorita - argilomineral expansivo ou de illita - argilomineral expansivo. A maioria dos litotipos do topo defloculou, porém a quantidade ideal de defloculante foi superior aos adicionados às amostras da base. Os litotipos do topo continham carbonatos, além dos minerais supracitados. Uma amostra coletada no topo da mina Tute, com sinais evidentes de intemperismo, não defloculou. Os carbonatos presentes nos estratos superiores da formação e a alteração supérgena prejudicaram a defloculação. A quantidade máxima de sólidos na barbotina foi 66% em peso para os litotipos do topo da formação. Os litotipos testados apresentaram o fenômeno de envelhecimento da suspensão, porém as barbotinas, após 120 horas de seus preparos, ainda apresentavam viscosidades semelhantes àquelas usadas pela indústria de placas cerâmicas para revestimento. (AU)

Processo FAPESP: 03/01123-7 - Variacao na composicao da formacao corumbatai, na regiao de rio claro (sp), e a potencialidade de diversificacao de produtos ceramicos.
Beneficiário:Maria Margarita Torres Moreno
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular