Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Colonização da nasofaringe por Haemophilus influenzae em crianças que freqüentam creches em Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, Brasil

Texto completo
Autor(es):
Maria E.N. Bonifácio da Silva [1] ; Paulo da Silva [2] ; Marta I.C. Medeiros [3] ; Suzel N. Neme [4] ; Claudia Macedo [5] ; José Moacir Marin [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto. Laboratório de Análises Clínicas - Brasil
[2] Instituto Adolfo Lutz - Brasil
[3] Instituto Adolfo Lutz - Brasil
[4] Instituto Adolfo Lutz - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Genética - Brasil
[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto. Departamento de Morfologia, Estomatologia e Fisiologia - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Brazilian Journal of Microbiology; v. 37, n. 1, p. 33-38, 2006-03-00.
Resumo

A colonização da nasofaringe por Haemophilus influenzae (Hi) foi estudada em 114 crianças saudáveis com menos de 3 anos de idade e que freqüentam creches (day-care centers DCC) em Ribeirão Preto, estado de São Paulo, Brasil. Para cada uma das cepas isoladas foram determinados o biótipo, o sorotipo (por antisoro especifico e PCR) e a sensibilidade a 14 antibióticos. A freqüência de colonização por Hi foi de 72,0%. As cepas isoladas foram identificadas como pertencentes aos biótipos II (36,5%), I (21,5%), V (18,2%) e III (16,1%). A freqüência encontrada de cepas encapsuladas foi de 3,2% para o tipo f, 1,0% para o tipo b, 1,0% para o tipo d e 1,0% para o tipo e. A resistência para trimetoprim-sulfametoxazole e ampicilina foi de 46,2% e 10,7% respectivamente. Resistência múltipla foi encontrada em 14 (15,0%) das cepas analisadas. 13,9% das cepas analisadas eram produtoras de beta-lactamase, e não foi recuperada nenhuma cepa beta-lactamase negativa e ampicilina resistente. DCCs são considerados locais de risco, com um alto potencial de disseminação de microrganismos e por isto devem ser continuadamente monitorados com a finalidade de detectar a eliminação da colonização da nasofaringe por cepas H. influenzae tipo b das crianças que freqüentam DCC, ou detectar a sua substituição por outro tipo de cepa. (AU)

Processo FAPESP: 01/07595-2 - Análise de cepas colonizadoras e infectantes de Haemophilus influenzae em crianças de creches ligadas à Secretaria de Educação de Ribeirão Preto
Beneficiário:José Moacir Marin
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular