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Recuperação de prata dos resíduos do amálgama odontológico

Processo: 06/03164-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2006
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2007
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Materiais Odontológicos
Pesquisador responsável:Marília Afonso Rabelo Buzalaf
Beneficiário:Heloisa Aparecida Barbosa da Silva Pereira
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Meio ambiente   Poluição ambiental   Impactos ambientais   Restauração ecológica   Amálgama dentário   Prata
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amalgama | Impacto Ambiental | Meio Ambiente | Prata | Recuperacao | Recuperação de Resíduos odontológico

Resumo

O Laboratório de Resíduos Químicos de Bauru, localizado no Departamento de Ciências Biológicas/Bioquímica Campus da Faculdade de Odontologia de Bauru/USP, vem desenvolvendo um programa de recuperação de resíduos químicos gerados nas clínicas e laboratórios de pesquisas do campus e do Hospital de Anomalias Crânios Faciais (HRAC). Os resíduos de xileno, acetona, álcool e amálgama recebem o devido tratamento e voltam para a cadeia produtiva. Contudo, nos resíduos do amálgama, após destilação para retirada do mercúrio ainda restam outros metais, entre eles a prata, com 32,5 – 37%. Devido a isso, buscou-se uma metodologia para a sua recuperação. Sabendo que o processo de fundição para este resíduo não poderia ser usado devido aos traços de mercúrio ainda existentes optou-se por uma metodologia onde outro recurso fosse utilizado. A partir das metodologias de Pécora et al. (1998), Alekseevskii; Goldberg (1931) e Bendassolli et al. (2003) foram feitas algumas adaptações para a redução da prata metálica. Em um estudo piloto foram usados 25 g de resíduo proveniente do tratamento do mercúrio, de onde se obtiveram 9 g de prata metálica. Tal resultado foi obtido após a dissolução desse resíduo com a utilização de HNO3 32,5%, seguida por precipitação com NaCl 20%. Na seqüência, em constante aquecimento e agitação com NaOH 10% e Sacarose 2,5%, a amostra foi reduzida a prata metálica. Com isso, foi possível minimizar a contaminação ambiental, além de retornar a prata à cadeia produtiva, reduzindo o desperdício financeiro. Assim, o objetivo deste estudo será implantar, em escala maior, a metodologia desenvolvida através desse estudo piloto, buscando soluções para se otimizar a recuperação da prata, a partir de resíduos de amálgama já processados para retirada do mercúrio. Em adição, a eficiência do processo de recuperação também será avaliada pelo método de Volhard (Gaubeur et al., 2004)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
BARBOSA DA SILVA PEREIRA, HELOISA APARECIDA; IANO, FLAVIA GODOY; DA SILVA, THELMA LOPES; DE OLIVEIRA, RODRIGO CARDOSO; DE MENEZES, MANOEL LIMA; RABELO BUZALAF, MARILIA AFONSO. Recovery of silver residues from dental amalgam. Journal of Applied Oral Science, v. 18, n. 2, p. 121-126, . (06/03164-0)