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Análise de danos de DNA e expressão de genes supressores de tumor em tecido post mortem de pacientes com doença de Alzheimer

Processo: 09/02030-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2009
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
Pesquisador responsável:Helena Paula Brentani
Beneficiário:Ana Cecília Feio dos Santos
Instituição Sede: Hospital A C Camargo. Fundação Antonio Prudente (FAP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Doença de Alzheimer   Dano ao DNA   Genes supressores de tumor   Biologia molecular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dano de DNA | Doença de Alzheimer | genes supressores de tumor | Biologia Molecular

Resumo

A doença de Alzheimer (DA) é caracterizada principalmente por perda e disfunção neuronal, presença depósitos extracelulares da proteína b-amilóide - bA e presença de emaranhados neurofibrilares, compostos por filamentos helicoidais pareados, formados pela proteína Tau hiperfosforilada. Muitas hipóteses foram criadas para explicar a patogênese da DA, entretanto, nenhuma teoria foi suficiente para explicar a diversidade patológica e bioquímica das anormalidades da DA. Sabe-se que as alterações no tecido neuronal contribuem para a progressão da DA. Mas qual alteração dispara a perda neuronal, e, portanto à demência? Alguns trabalhos vêm relacionando a progressão da DA com a reentrada de neurônios pós-mitóticos no ciclo celular. Entretanto, sabe-se que esses neurônios não são capazes de completar o ciclo celular e param em G2, onde persistem, com grande número de cópias de DNA, por longos períodos de até 1 ano, mantendo sua funcionalidade. Assim, a cascata de eventos envolvidos na ativação do ciclo celular pode ser um necessário primeiro passo para indução da morte celular, mas não o único evento. Então, qual seria o passo necessário que desencadeia a morte celular? A alta razão de consumo de oxigênio por unidade de massa de tecido rende ao cérebro vulnerabilidade a efeitos de estresse oxidativo, podendo ser um importante fator na patogênese de doenças neurodegenerativas. Os efeitos do estresse oxidativo levam a danos de DNA. Com isso, ocorre um aumento de produtos gênicos de reparo, na tentativa de consertar trechos essenciais na sobrevida da célula. Entretanto, uma hipótese é que uma vez a célula em G2, o ataque oxidativo pode levar erros irreparáveis, causando morte celular, portanto à demência. Tendo em vista o exposto, propomos o estudo da presença de agentes de dano ao DNA e ainda os níveis de produtos gênicos de reparo em dois grupos de pacientes com achados patológicos de DA, diferenciados pela presença/ausência de demência e grupo controle para inferir a cerca do papel oxidativo na doença de Alzheimer.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
SILVA, ADERBAL R. T.; FEIO SANTOS, ANA CECILIA; FARFEL, JOSE M.; GRINBERG, LEA T.; FERRETTI, RENATA E. L.; FROES MARQUES CAMPOS, ANTONIO HUGO JOSE; CUNHA, ISABELA WERNECK; BEGNAMI, MARIA DIRLEI; ROCHA, RAFAEL M.; CARRARO, DIRCE M.; et al. Repair of Oxidative DNA Damage, Cell-Cycle Regulation and Neuronal Death May Influence the Clinical Manifestation of Alzheimer's Disease. PLoS One, v. 9, n. 6, . (11/01652-6, 09/02030-9, 09/01527-7)