Avaliação do efeito de dentifrícios com diferentes concentrações de flúor, acidulados ou não, sobre a erosão e abrasão do esmalte dentário in vitro

Resumo

Este estudo in vitro avaliará o efeito de dentifrícios experimentais na forma de gel com crescentes concentrações de flúor, acidulados ou neutros, sobre a erosão associada à abrasão de esmalte. Para tal, 120 blocos de esmalte bovino serão preparados e divididos em 10 grupos de acordo com o tipo de dentifrício (n=15/grupo): gel 550 ppm F (pH 4,5), gel 1.100 ppm F (pH 4,5), gel 5.000 ppm F (pH 4,5), gel 550 ppm F (pH 7,0), gel 1.100 ppm F (pH 7,0), gel 5.000 ppm F (pH 7,0), gel placebo (sem flúor, pH 7,0), gel placebo (sem flúor, pH 4,5), pasta 1.100 ppm F (controle positivo, Crest, pH 7,0) e pasta 5.000 ppm F (Controle positivo, Duraphat, pH 7,0). Todos os dentifrícios na forma de gel serão fabricados pela Bitufo. O protocolo de tratamento será realizado durante 7 dias, nos quais os blocos de esmalte bovino serão imersos em refrigerante 4x/dia (90s cada imersão, Sprite Zero, pH 2,6, temperatura ambiente, 30 mL/bloco). Entre os desafios erosivos, os blocos de esmalte permanecerão em saliva artificial (Klimek et al., 1982, pH 6,8, 30 mL/bloco). A exposição aos dentifrícios será realizada pela escovação, 2x/dia, após o primeiro e o último desafio erosivo. Os dentifrícios na forma de gel serão aplicados sobre a escova elétrica pela técnica da gota (± 0,15 g) e os dentifrícios na forma de pasta pela técnica transversal (± 0,50 g). A abrasão será realizada com escova elétrica (Colgate Multi Action) acoplada a um dispositivo que controla a força (1,2 N), por 30 s cada bloco. Os blocos serão lavados em água deionizada entre os desafios erosivos e abrasivos por 10 s. Após 7 dias, as alterações no esmalte serão avaliadas por perfilometria. Os dados serão submetidos à análise estatística. (AU)