Estresse, consumo de açúcares, dependência de substâncias doces (DSD), e níveis plasmáticos de hormônios reguladores do apetite entre mulheres

Resumo

O estresse pode contribuir para o surgimento da DSD, que é definida como intenso desejo de consumir alimentos doces. O objetivo é comparar o consumo de açúcares, a ocorrência da DSD em mulheres com e sem estresse, e avaliar os efeitos do estresse e da DSD nos níveis de hormônios reguladores do apetite. O estresse será diagnosticado e a amostra do estudo será estratificada em dois grupos (com estresse e sem estresse). O consumo de açúcares será caracterizado. A ingestão média diária de açúcar de adição, de alimentos ricos em açúcares, e a disponibilidade per capita diária de açúcar de adição serão identificadas. Serão registradas as quantidades de açúcar de mesa utilizadas para adoçar dois tipos de bebidas. As situações associadas ao consumo de alimentos doces, a DSD, e a caracterização da DSD serão identificadas. Além disso, os dados bioquímicos, as medidas antropométricas, e a composição corporal serão avaliados entre os grupos. Para identificar e avaliar os sinais de estresse será utilizado o "Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos de Lipp". As participantes preencherão sete registros alimentares para que a ingestão média diária de açúcares seja determinada. Será oferecido refresco de maracujá, café, e açúcar para adoçar as bebidas. A disponibilidade per capita diária de açúcar de adição, as situações associadas à ingestão de doces, a DSD, e a caracterização da DSD serão identificadas por meio de perguntas. Para a avaliação laboratorial serão dosados os níveis plasmáticos de leptina, grelina, glicemia e insulina. O peso corporal, estatura, circunferência da cintura e do quadril serão aferidos para a avaliação antropométrica. A composição corporal será analisada por meio de bioimpedância elétrica. O software Epi Info, versão 6.04, será usado para analisar os dados e o SPSS (1996) para comparar os resultados entre os grupos. (AU)