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Determinação de níveis de corte para PCR - quantitativo e antigenemia no diagnóstico de doença por citomegalovírus (CMV) em pacientes transplantados renais soro-positivos

Processo: 11/00446-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2011
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2013
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Elias David-Neto
Beneficiário:Elias David-Neto
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Claudio Sergio Pannuti ; Francine Brambate Carvalhinho Lemos ; Helio Hehl Caiaffa Filho
Assunto(s):Nefrologia  Transplante de rim 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antigenemia | citomegalovirus | PCR quantitativo | Transplante renal | Transplante Renal

Resumo

A doença por CMV é um desafio para o sucesso do transplante renal.Recentemente, analisamos os dados de 792 pacientes transplantados renais no HCFMUSP entre 1999 e 2005. Após as exclusões habituais, 663 pacientes foram analisados. Esta população revelou que a incidência de doença por CMV é estável e ocorre em cerca de 20-22% de todos os pacientes e Doença Invasiva em cerca de 5%, a cada ano. Em pacientes IgG soronegativos e naqueles que recebem anti-linfocitários (AL), a profilaxia para CMV, feita com ganciclovir por 90 dias é rotina do nosso e da maioria dos centros transplantadores. Em pacientes soropositivos, sem fatores de risco associado (como o uso de AL), usualmente não se realiza a profilaxia. Neste grupo, o diagnóstico precoce é feito através da detecção de viremia por antigenemia ou PCR quantitativo,naqueles pacientes que apresentam qualquer sintomatologia compatível com doença por CMV. Nesta população estudada de soropositivos, cerca de 16% apresentaram doença por CMV. Estes pacientes são usualmente internados e tratados com GCV endovenoso por 14-21 dias. Isto adiciona a estes casos um custo de internações, biópsias para o diagnóstico de doença invasiva etc. Afora estes custos, a sobrevida dos enxertos a longo prazo é menor nos nossos pacientes com doença por CMV do que naqueles sem, particularmente quando associada à rejeição aguda. Nos últimos anos, a monitorização de viremia (por PCR/antigenemia) e tratamento preemptive quando esta atinge valores substanciais tem sido cada vez mais sugerida. Pacientes em que se detectasse viremia progressiva em evolução poderiam ser tratados ambulatorialmente antes que a doença clínica se manifestasse. Para que isto se transforme em realidade, existe uma necessidade urgente de se definir valores de corte para PCR-CMV na detecção de doença por CMV. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DAVID-NETO, ELIAS; TRIBONI, ANA H. K.; PAULA, FLAVIO J.; VILAS BOAS, LUCY S.; MACHADO, CLARISSE M.; AGENA, FABIANA; LATIF, ACRAM Z. A.; ALENCAR, CECILIA S.; PIERROTTI, LIGIA C.; NAHAS, WILLIAM C.; et al. A Double-Blinded, Prospective Study to Define Antigenemia and Quantitative Real-Time Polymerase Chain Reaction Cutoffs to Start Preemptive Therapy in Low-Risk, Seropositive, Renal Transplanted Recipients. TRANSPLANTATION, v. 98, n. 10, p. 1077-1081, . (11/00446-3)