Morfodinâmica do Rio Aguapeí: processos e formas resultantes

Resumo

Nos dias atuais, é de suma importância o reconhecimento do funcionamento dos sistemas fluviais, para melhor gestão dos recursos hídricos e identificação de impactos na bacia de drenagem. Este trabalho tem como objetivo principal reconhecer em diferentes trechos as diferentes morfologias do canal do Rio Aguapeí e compreender os ajustes espaciais relacionados à influência das variáveis do meio físico que compõe o sistema. Para tanto, o levantamento do perfil longitudinal do rio associado posteriormente às morfologias do canal em planta e as litologias que submetem estruturalmente a bacia de drenagem, revelarão os trechos considerados relevantes em termos de mudanças morfológicas. Estes trechos do sistema fluvial serão, assim, mapeados. Para o alcance de tais intentos, se valerá dos textos analíticos encontrados na literatura clássica da Geomorfologia Fluvial, de bases cartográficas, como aerofotos, cartas topográficas do IBGE (1:50.000) e do IGC-SP (1:10.000), bem como de imagens atuais disponíveis no Google Earth®. No que tange ao reconhecimento da geomorfologia da bacia, geologia e das estruturas geológicas, serão compilados dados de mapas pré-existentes, além disso, a associação de todos estes vetores ao canal será averiguada em sua veracidade a partir de trabalhos de campo à área. A análise dos resultados será efetuada através da interpretação de dados quantitativos inerentes à morfometria do canal como índice de sinuosidade e a mensuração das mudanças espaciais dos meandros. Tais dados serão tratados estatisticamente junto ao perfil longitudinal. A análise qualitativa também servirá de base à identificação da dinâmica e dos processos que conduzem a tais mudanças e ajustes morfométricos do canal e da planície. Assim, a produção e interpretação de mapas temáticos permitirão conhecer as diversas formas produzidas pelo rio e sua dinamicidade. (AU)