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Abordagem molecular da encefalopatia hipóxico-isquêmica e suas consequências em prematuros

Processo: 14/16305-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2014
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2016
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Vânia Belintani Piatto
Beneficiário:Vânia Belintani Piatto
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Pediatria  Biologia molecular  Hipóxia-isquemia encefálica  Citocinas  Leucomalácia periventricular  Polimorfismo de fragmento de restrição 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biologia molecular | citocinas | Hipóxia-Isquemia Encefálica | leucomalacia periventricular | polimorfismo de fragmento de restrição | Pediatria

Resumo

A encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI) constitui a consequência mais grave da asfixia perinatal e a causa mais comum de convulsão no RN, representando 60% a 65% das mesmas, tanto em RN a termo (RNT) como em RN pré-termo (RNPT), sendo importante fator de sequelas neurológicas. A hemorragia intracraniana (HIC) e a leucomalácia periventricular (LPV) são as afecções cerebrais mais comuns dos RNPT. A leucomalácia periventricular (LPV) é uma degeneração da parte branca cerebral, causada por diversos fatores, especialmente após privação grave de oxigenação em RNPT. Embora exista uma série de alterações nos genes que tenham importância na etiologia da LPV, poucos estudos foram realizados no Brasil. Estudos experimentais indicam que a inflamação está envolvida na patogênese da LPV. A cascata inflamatória deflagrada pela isquemia no sistema nervoso central consiste de grande afluxo de leucócitos no local, que incluem neutrófilos, monócitos e macrófagos. Sendo assim, a característica neuropatológica da LPV é a grande concentração da microglia ativada além de outros macrófagos que produzem citocinas pró-inflamatórias, que diretamente podem causar a morte celular oligodendroglial ou exacerbar as lesões da substância branca, contribuindo na fisiopatologia da lesão cerebral perinatal, na etiopatogênese da LPV e suas manifestações clínicas subsequentes. Objetiva-se investigar a possível associação entre os polimorfismos (pelas técnicas PCR/RFLP) -1031T/C no gene TNF-alfa, -511C/T no gene IL-1 beta e -1082G/A no gene IL-10 e a etiopatogênese da LPV em recém-nascidos prematuros com EHI. Os fatores associados à persistência da infecção e progressão da doença não estão ainda completamente compreendidos, no entanto há evidências de que a resposta imune do hospedeiro afete a susceptibilidade às lesões e sua progressão. Os resultados permitirão verificar a frequência destes polimorfismos na amostra do estudo determinando, assim, a frequência alélica e genotípica e realizar estudo estatístico comparativo aos da literatura. Além disso, poderão contribuir para melhor compreensão do processo molecular da EHI, especialmente da LPV. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
GABRIEL, MARTA LUCIA; BRAGA, FERNANDA BRAOJOS; CARDOSO, MARIANA RODERO; LOPES, ANA CLAUDIA; PIATTO, VANIA BELINTANI; SOUZA, ANTONIO SOARES. The association between pro- and anti-inflammatory cytokine polymorphisms and periventricular leukomalacia in newborns with hypoxic-ischemic encephalopathy. JOURNAL OF INFLAMMATION RESEARCH, v. 9, p. 59-67, . (14/16305-8)