Avaliação do papel do estrógeno no crescimento e desenvolvimento da maxila e da mandíbula

Resumo

Polimorfismos genéticos em genes expressos durante o desenvolvimento craniofacial estão associados com alterações dimensionais na maxila e na mandíbula. Desta forma, o objetivo deste trabalho será avaliar, por meio de modelos animais e de genética humana, o papel do estrógeno e dos polimorfismos genéticos nos seus receptores (ER± e ER²), nas alterações dimensionais da maxila e da mandíbula. Serão utilizadas ratas da linhagem Wistar ovarectomizadas como modelo animal para deficiência de estrógeno, divididas em 2 grupos (I-Ovarectomizadas; II-Sham). Serão realizadas tomadas radiográficas da região craniofacial das ratas, sendo a primeira tomada radiográfica realizada aos 20 dias, a segunda aos 45 dias e a última aos 90 dias. As medidas cefalométricas da maxila e da mandíbula serão realizadas e os pontos e planos cefalométricos serão obtidos para a avaliação das alterações esqueléticas verticais e sagitais. Após a eutanásia, os hemicrânios serão utilizados para realização da imunohistoquímica e do PCR em tempo real para ER± e ER². Um total de 300 amostras de DNA genômico e dados relativos à análise cefalométrica serão avaliadas. As amostras de DNA genômico serão avaliadas, quanto aos polimorfismos genéticos, pelo método de discriminação alélica por PCR em tempo real. As variáveis continuas serão avaliadas com testes paramétricos e/ou não paramétricos para comparação das médias entre os grupos. Os testes do qui-quadrado, exato de Fisher serão usados para avaliar a associação do padrão esquelético facial com a distribuição genotípica e distribuição alélica, na população humana (alfa de 5%). (AU)