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Análise do perfil glicoproteômico do veneno da vespa social Polybia paulista

Processo: 17/04680-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2017
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Orgânica
Pesquisador responsável:Mario Sergio Palma
Beneficiário:Caroline Lacerra de Souza
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Assunto(s):Produtos naturais   Proteômica   Alérgenos   Polybia paulista   Venenos   Desenvolvimento de fármacos   Imunoterapia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alergenos | espectometria de massas | Modificações Pós traducionais | Peptidômica | proteômica | Veneno de vespa | Produtos Naturais

Resumo

Polybia paulista é uma vespa social muito agressiva, e clinicamente relevante por causar muitos acidentes por ferroadas todos os anos no sul e sudeste brasileiro. O seu veneno é composto por uma mistura complexa de moléculas bioativas - compostos de baixas massas moleculares, peptídeos e proteínas alergênicas como fosfolipases A1 e A2, hialuronidase, fosfatase ácida e antígeno 5. Em nosso laboratório, esse veneno tem sido investigado por abordagens proteômicas e peptidômicas, além de análises de estudos de alérgenos, o que significativamente tem contribuído para a identificação dos compostos do veneno e uma melhor compreensão do processo de envenenamento. No entanto, muitas proteínas não foram identificadas ainda. Os resultados obtidos com a análise proteômica bottom-up, realizada anteriormente em nosso laboratório, demonstraram que somente as proteínas mais abundantes foram identificadas, enquanto que as proteínas menos abundantes, e com menores valores de massas deixaram de ser detectadas. Possivelmente isso se deve não só a complexidade da composição bioquímica do veneno, mas também devido às limitações técnicas da abordagem utilizada, durante o período em que o estudo foi realizado. Sendo assim, decidimos por analisar o proteoma do veneno da P. paulista através da abordagem proteômica do tipo shotgun. Com essa estratégia será possível aumentarmos o número de identificações de proteínas presentes no veneno, além da possibilidade de utilizarmos métodos de enriquecimento por afinidade de proteínas e peptídeos glicosilados, permitindo a análise e identificação das moléculas que apresentarem esse tipo de modificação pós-traducional. A identificação de moléculas ainda inéditas, pode possibilitar a descoberta de novas drogas/fármacos, com potencial aplicação biotecnológica; além de contribuir para o desenvolvimento de estratégias específicas de imunoterapia contra alergias causadas pelo veneno dessa vespa. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DE SOUZA, CAROLINE LACERRA; APARECIDO DOS SANTOS-PINTO, JOSE ROBERTO; ESTEVES, FRANCIELE GREGO; PEREZ-RIVEROL, AMILCAR; ROMANI FERNANDES, LUIS GUSTAVO; ZOLLNER, RICARDO DE LIMA; PALMA, MARIO SERGIO. Revisiting Polybia paulista wasp venom using shotgun proteomics - Insights into the N-linked glycosylated venom proteins. JOURNAL OF PROTEOMICS, v. 200, p. 60-73, . (17/04680-7, 16/16212-5, 17/10373-0, 13/26451-9, 17/22405-3)