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Influência das concentrações circulantes de estradiol e progesterona sobre a espessura endometrial e as concentrações de LH e FSH após tratamento com GnRH

Processo: 17/16701-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2017
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2019
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
Pesquisador responsável:Roberto Sartori Filho
Beneficiário:Jéssica Cristina Lemos Motta
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):18/09266-7 - Comparando e aprimorando as técnicas para ensaios de progesterona e estradiol usando amostras plasmáticas bovinas de experimentos prévios que avaliaram a influência desses esteróides na espessura endometrial, BE.EP.MS
Assunto(s):Fisiologia da reprodução   Endométrio   Ciclo estral animal   Proestro   Estradiol   Bovinos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:endométrio | perfusão vascular | Proestro | Fisiologia da Reprodução

Resumo

A dinâmica uterina e hormonal ao longo do ciclo estral de fêmeas bovinas tem sido amplamente estudada. Na fase final do ciclo, no proestro, ocorre redução gradual das concentrações circulantes de progesterona (P4), devido ao processo de luteólise, e aumento progressivo das concentrações de estradiol (E2). Simultaneamente à essas modificações no ambiente hormonal, é observado um aumento da espessura endometrial e da perfusão vascular endometrial. No entanto, não é possível distinguir qual dos esteroides é o responsável por essas alterações endometriais, ou seja, se é a redução da P4, ou o aumento do E2, ou ainda, a combinação de ambos. Conjuntamente aos avanços na compreensão da fisiologia reprodutiva bovina, estudos voltados para manipulação do ciclo estral na tentativa de sincronizar a ovulação se intensificaram. Desde a elaboração do primeiro protocolo que promoveu a sincronização da ovulação de forma efetiva, o Ovsynch, análogos de GnRH tem sido amplamente utilizados com o objetivo de estimular a liberação de pico de hormônio luteinizante (LH) e consequentemente a ovulação do folículo dominante. Estudos relataram que altas concentrações de P4 no momento do tratamento com GnRH ocasionaram redução do pico de LH e consequentemente da ovulação, por um provável bloqueio dos receptores de GnRH na adenohipófise. Não obstante, os estudos não consideraram as concentrações de E2 em conjunto com as de P4 no momento do tratamento com GnRH, dificultando o esclarecimento do papel de ambos esteroides na resposta ao GnRH. Ainda, os estudos não avaliaram as concentrações de FSH após tratamento com GnRH. Assim, com o objetivo de compreender a influência das concentrações circulantes de P4, do E2 e da combinação de ambos sobre a dinâmica uterina e na resposta ao GnRH serão realizados três experimentos utilizando-se apenas fontes exógenas dos esteroides, a fim de evitar variações das concentrações circulantes inerentes a cada animal. Serão utilizadas vacas holandesas não lactantes. No experimento 1, 12 vacas terão a dinâmica uterina (perfusão e espessura endometrial) e ovariana avaliadas diariamente em um intervalo entre duas ovulações (ciclo estral completo), e serão colhidas amostras sanguíneas diárias (análise de P4, E2, FSH e LH). Para o experimento 2, 12 vacas serão submetidas a um protocolo hormonal de pré-sincronização seguido por um protocolo que simulará o proestro: D0: dois dispositivos intravaginais (DIV) contendo 2 g de P4 cada, aspiração folicular (OPU) e tratamento i.m. com prostaglandina F2± (PGF); D1: PGF; D4: OPU; D5: OPU e retirada de um DIV; retirada do segundo DIV 18 horas após; D6: OPU; D5 ao D7: benzoato de estradiol (BE) distribuído em 8 administrações intervalas em 6 horas cada. Serão testadas duas doses de BE, e a que mais se aproximar de um pico de 8 pg/mL de E2 circulante será utilizada no experimento 3. Amostras de sangue para dosagem de P4 e E2 serão colhidas e serão realizadas avaliações da espessura e perfusão vascular endometrial via ultrassonografia. No experimento 3 serão utilizadas 20 vacas, distribuídas em quatro grupos, sendo que cada vaca passará por dois tratamentos (n = 10 por tratamento). Os protocolos serão semelhantes ao do experimento 2, mas com desafio de GnRH no D7 e os grupos diferirão de acordo com concentração de P4 e E2 no momento do GnRH: alta P4 e alto E2; baixa P4 e alto E2; baixa P4 e baixo E2, alta P4 e baixo E2. Serão avaliadas a dinâmica endometrial (espessura e perfusão) via ultrassonografia, as concentrações circulantes de P4 e E2, e as concentrações de LH e FSH em resposta ao GnRH. Dessa forma, será possível compreender efetivamente a influência da P4 e E2 sobre as variáveis citadas. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
MOTTA, JESSICA C. L.; MADUREIRA, GUILHERME; SILVA, LUCAS O.; ALVES, RODRIGO L. O. R.; SILVESTRI, MAYARA; DRUM, JESSICA N.; CONSENTINI, CARLOS E. C.; PRATA, ALEXANDRE B.; POHLER, KY G.; WILTBANK, MILO C.; et al. Interactions of circulating estradiol and progesterone on changes in endometrial area and pituitary responsiveness to GnRH. BIOLOGY OF REPRODUCTION, v. 103, n. 3, p. 643-653, . (18/03798-7, 17/16701-9, 18/09266-7)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
MOTTA, Jéssica Cristina Lemos. Interações do estradiol e da progesterona circulantes na responsividade pituitária ao GnRH e nas mudanças da área endometrial. 2019. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALA/BC) Piracicaba.