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Papel dos inflamassomas no controle da infecção por ZIKV em células gliais

Processo: 18/19411-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2019
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2020
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Karina Ramalho Bortoluci
Beneficiário:Ingrid Sancho de Farias
Instituição Sede: Centro de Terapia Celular e Molecular. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Vírus Zika   Infecções por Arbovirus   Inflamassomos   Flaviviridae   Síndrome de Guillain-Barré
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Glias | Inflamassomas | Snc | Zikv | Imunologia

Resumo

O vírus Zika (ZIKV) é um Arbovirus pertencente à família Flaviviridae do gênero Flavivírus descrito pela primeira vez em 1974, na Uganda. Em 2007, a transmissão pelo mosquito Aedes aegypti causou a primeira epidemia na Micronésia, levando a um alerta mundial devido à gravidade dos sintomas apresentados pelos indivíduos infectados. Em 2013, o ZIKV se espalhou pelo Brasil e por outros países da América Latina. A primeira associação entre ZIKV e desordens neurológicas ocorreu em 2013-2014, quando houve um aumento no número de casos de síndrome de Guillain-Barré e microcefalia. Até o momento, pouco se conhece a respeito da resposta imunológica inata desencadeada contra esse vírus e a elucidação dos mecanismos envolvendo o seu controle tem se tornado de extrema importância. Um dos componentes da imunidade inata são os inflamassomas, que são plataformas multiproteicas presentes no citosol celular capazes de ativar a protease caspase-1 culminando na clivagem de citocinas pró-inflamatórias IL-1b e IL-18. Também quando ativa, a caspase-1 pode clivar a proteína formadora de poros Gasdermina D (GSDMD), acarretando em uma morte celular inflamatória denominada piroptose. Estudos mostraram que o ZIKV possui um grande tropismo por células do Sistema Nervoso Central (SNC), sendo capazes de infectar as células gliais (micróglias e astrócitos) e desencadear uma resposta imunológica, cujas consequências necessitam ser elucidadas. Uma vez que as respostas efetoras mediadas pelos inflamassomas podem contribuir tanto para o controle viral como para a exacerbação da patologia relacionada à infecção, o objetivo central do presente projeto é investigar as consequências da ativação dos inflamassomas pelo ZIKV em células gliais. (AU)

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