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Efeito das alterações epigenéticas no sistema de nociceptina promovidas pelo estresse de separação materna sobre o consumo de etanol em camundongos

Processo: 20/01331-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2020
Data de Término da vigência: 31 de março de 2022
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Fabio Cardoso Cruz
Beneficiário:Ben Tagami Rodolpho
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/15505-4 - Estudo neurobiológico da recaída ao uso de cocaína e crack: identificação de plasticidades em neuronal ensembles que armazenam memórias relacionadas com a adição de drogas, AP.JP2
Assunto(s):Neurobiologia   Epigênese genética   Autoadministração   Adolescência   Ensaios enzimáticos   Nociceptividade   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adolescência | autoadministração | Camundongos | Estresse de separação materna | Etanol | Nociceptina | Dependência de Substância de Abuso

Resumo

O uso de etanol é extremamente prevalente no Brasil e é bastante nocivo, gerando problemas não somente para o usuário, mas para toda a sociedade. A dependência a essa substância é complexa e as causas são multifatoriais, envolvendo variantes biopsicossociais. Exposição a situações estressantes durante a infância pode aumentar a vulnerabilidade do indivíduo a se tornar dependente na vida adulta. Embora a relevância, a neurobiologia dessa interação ainda não está totalmente esclarecida. Estudos demonstram a participação do sistema de nociceptina no controle da busca e consumo de etanol e na mediação das respostas do organismo ao estresse. Evidências demonstram que o estresse pode alterar a expressão de nociceptina e de seu receptor através de modificações epigenéticas. Da mesma forma, é demonstrado que o uso de etanol pode ocasionar alterações epigenéticas nesse sistema. Assim, o objetivo do presente projeto é avaliar se o estresse se separação materna promoverá alterações epigenéticas no sistema de nociceptina e se essas alterações se correlacionarão com o aumento do consumo de etanol na vida adulta de camundongos. Para isto, camundongos C57BL/6J, serão separados da mãe do dia pós-natal (DPN) 1 até o DPN 14, por três horas diárias. Os animais que não passarão pelo estresse, serão mantidos nas gaiolas moradia, sob os cuidados maternos até o DPN 21, quando haverá o desmame das ninhadas. No DPN 45, os camundongos controles e os que foram submetidos a separação materna serão treinados a autoadministrarem etanol 10%. Ao final da terceira semana de autoadministração, será realizada a cirurgia estereotáxica para a implantação unilateralmente de cânula no ventrículo lateral. Sete dias após a cirurgia serão realizadas, três sessões de autoadministração. Vinte e quatro horas após a última sessão, grupos distintos de animais receberão uma injeção intraventricular de butirato de sódio (inibidor da desacetilação de histonas) ou 5-aza-2'-desoxicitidina (agente desmetilante de DNA), ou veículo. No dia seguinte os animais serão submetidos ao protocolo de binge de etanol e logo em seguida, os animais serão anestesiados profundamente e os encéfalos serão removidos. Estruturas da amidala estendida (núcleo acumbens, núcleo intersticial da estria terminal e amídala) serão dissecadas e processadas para a análise da expressão de nociceptina e do seu receptor através do protocolo de RT-PCR e para a análise da atividade das enzimas HDAC e DNMT, por meio de ensaios enzimáticos.

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