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O papel de NLRP1 na resposta antitumoral mediada por linfócitos Th17

Processo: 20/04408-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2022
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Niels Olsen Saraiva Câmara
Beneficiário:Vitor Pedro Targhetta
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/05264-7 - Metabolismo celular, microbiota e sistema imune: novos paradigmas na fisiopatologia das doenças renais, AP.TEM
Assunto(s):Metabolismo celular   Resposta imune   Melanoma   Imunometabolismo   Oxidação   Ácidos graxos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Imunometabolismo | Linfócitos Th17 | melanoma | Nlrp1 | Oxidação de ácidos graxos | Imunometabolismo

Resumo

O metabolismo celular tem se mostrado cada vez mais central no balanço da resposta imune. Diversas evidências mostram que um dos principais fatores que regem o balanço entre linfócitos Th17 e Treg é o metabolismo lipídico. NLRP1 é um complexo do inflamassoma, capaz de ativar caspase-1, e é altamente expresso na pele. Diferenças significativas existem entre seus modelos murinos e humanos. Evidências acumuladas mostram uma possível relação entre NLRP1 e metabolismo. Camundongos NLRP1-/- desenvolvem obesidade espontânea, mediada pela acumulação de ácidos graxos, e diminuição das taxas de lipólise. Além disso, diversas das ativações relacionadas ao NLRP1 podem ser inseridas no contexto metabólico da oxidação de ácidos graxos (FAO). Por sua vez, a relação entre NLRP1 e a geração de linfócitos Th17 é observada em condições inflamatórias, como o diabetes, em que camundongos NLRP1 -/- apresentam um aumento de linfócitos Th17. Este projeto tem como hipótese que NLRP1 promove a fosforilação oxidativa, e isso pode levar a inibição da ativação de linfócitos com perfil Th17, em ambientes como o microambiente tumoral. Serão utilizados camundongos (NLRP1-/- e WT) e o perfil metabólico, expressão dos marcadores clássicos, e a expressão e ativação de NLRP1 serão verificados nas populações Th17 e Treg pela tecnologia Seahorse, qRT-PCR, citometria de fluxo, Western Blot e quantificação de IL-1b/IL-18, respectivamente. A FAO será analisada de forma semelhante a partir de seu bloqueio por etomoxir. Por fim, os subtipos Th1, Th17 e Treg serão quantificados em modelos de melanoma murinos. Esperamos demonstrar de forma inédita a conexão entre o inflamassoma NLRP1 e o metabolismo lipídico e as consequências na ativação e diferenciação linfocitário. Tais ações teriam impacto direto na resposta imune, como a antitumoral. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
TARGHETTA, VITOR PEDRO; AMARAL, MARIANA ABRANTES; SARAIVA CAMARA, NIELS OLSEN. Through DNA sensors and hidden mitochondrial effects of SARS-CoV-2. Journal of Venomous Animals and Toxins including Tropical Diseases, v. 27, . (17/05264-7, 15/21644-9, 20/04408-8, 21/00946-8)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
TARGHETTA, Vitor Pedro. O papel do receptor NLRP1 na resposta imune e progressão do melanoma: uma abordagem in vivo e in sílico. 2022. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/SDI) São Paulo.